A “escala Internacional” é mais usada na atualidade, apesar da sua modificação feita em 1956, foi uma escala proposta por Mercalli-Sieberg em 1902. Esta consta doze (12) graus baseados em percepções e em acontecimentos qualificativos.

Vejamos algumas densidades da nossa escala;

I – Sismo não sentido pelas pessoas. Apenas registado pelos sismógrafos.

II – Abalo apercebido pelas pessoas em repouso nos andares superiores das casas.

III – Abalo sentido por várias pessoas no solo e nos interior dos edifícios, especialmente nos andares superiores.

IV – Abalo sentido põe muitas pessoas; as louças, janelas, portas e líquidos vibram. As paredes rangem.

V – Toda população se apercebe do sismo, oscilam os objetos pendentes e podem parar os relógios de pêndulo, cai cal das paredes e estuques, objetos mal colocados (equilibrados) caiem.

VI – Deslocamento dos móveis, tocam os sinos e campainha, fissuras nos tectos e muros de argila, muitas pessoas assustam-se e correm para a rua.

VII – Pânico geral, grandes fissuras nas construções frágeis, queda de chaminés.

VIII – Grandes fendas nas construções, podendo abater-ser alguns edifícios, fendas no solo, variação do nível da água nos poços.

X – Desmoronamento parcial das construções de betão, ruptura das estradas, vias-férreas, canalizações e barragens.

XI – Todas as construções, pontes e diques são destruídos.

XII – Nenhuma obra humana subsiste. Mudanças significativas e muito importantes da topografia, cursos de água desviados e muitos seres vivos mortos.

Após a avaliação ou determinação da intensidade de um sismo em diferentes zonas em que se tenha sentido ao mesmo tempo localizado o seu epicentro, pode elaborar-se uma CARTA DE ISOSSISTAS trançado em volta do epicentro linhas curvas, que unam os pontos onde o sismo atingiu a mesma intensidade, a estas linhas curvas designam-se ISOSSISTAS e delimitam áreas ou zonas em que o sismo se fez sentir com igual intensidade.

As CARTAS OU MAPAS DE ISOSSISTAS se limitam a mostrar a variação da intensidade do sismo ao longo de uma região.

No casa em que as rochas atravessadas pelas ondas sísmicas fossem semelhante, as ISOSSISTAS teriam a forma de circunferência concêntrica. Mas, se no caso a rochas possuem diferente propriedades que influenciam a propagação das ondas sísmicas as isossistas têm forma irregulares.

Os efeitos destrutivos de um sismo dependem da profundidade do hipocentro e da quantidade de energia libertada. Um sismo de foco ou hipocentro profundo mas que liberta grande quantidade de energia, pode ser de grande intensidade ou seja capaz de provocar grande destruição na superfície da terra.

De acordo com os cientistas, a magnitude de um sismo é a medida da energia produzida no foco, independentemente dos seus efeitos. Só cerca de 20 a 30% dessa energia é propagada sob forma de ondas, enquanto que o restante é dissipada sob forma de calor.

Atualmente utiliza-se a escala de magnitude concebida por Charles Richter em 1935, na qual os sismos conhecidos na terra não ultrapassam o grau IX , cada grau corresponde a uma energia 10 vezes superior à energia do grau anterior.

A magnitude de um sismo é determinada através da seguinte fórmula:

M= logo (A/T) + D

Onde:

M – Magnitude

T – Período

A – Amplitude Máxima

D – Constante que depende da distância epicentral.