Gerência do Congo

A República Democrática do Congo, denominada, entre 1971 e 1997, República do Zaire, e por vezes designada como RDC, RD Congo ou Congo-Kinshasa  para diferenciá-la da vizinha República do Congo (que também é chamada Congo-Brazzaville ou Congo-Brazavile) é um país africano. Após a separação do Sudão do Sul, em 2011, passou a ser o segundo maior país da África em área – superado apenas pela Argélia. Faz fronteira a norte com a República Centro-Africana e com o Sudão do Sul, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia, a leste e a sul com a Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de Cabinda e com o Congo.

A capital e maior cidade é Kinshasa. Com uma população de quase 70 milhões de habitantes, a República Democrática do Congo é o mais populoso país francófono, além de ser o décimo segundo país mais extenso do mundo. Tornou-se independente da Bélgica em 30 de Junho de 1960[8], e é, desde então, considerado um dos mais pobres países do mundo, estando entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, atualmente em penúltimo lugar, à frente apenas do Burundi. No entanto, a República Democrática do Congo, de clima tipicamente equatorial e tropical, é considerado um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais, sendo por vezes apontado como o segundo mais biodiversificado do mundo, atrás apenas do Brasil.

Geografia

O país é cortado pelo rio Congo como um “U” invertido, que é a principal fonte de abastecimento de água do país. Nascendo formalmente na Zâmbia, entra no país ao sul e percorre sentido norte com o nome de Lualaba, formando uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, a Bacia do Congo e sua vasta floresta equatorial (Floresta do Congo), recebendo águas do sistema Luapula–Luvua, vindos da região norte da Zâmbia, onde localiza-se sua real nascente no rio Chambeshi; e outras águas oriundas do lago Tanganica pelo rio Lukuga a leste. Contornando a enorme planície congolesa para oeste e novamente para sul e sudoeste, fazendo fronteira com a República do Congo, recebendo águas dos seus outros grandes afluentes como os rios Ubangi e Cassai, desaguando no oceano Atlântico na fronteira do país com Angola.

A leste desta imensa planície florestal selvagem, erguem-se os maciços e montanhas, formando vales e desfiladeiros provenientes e causados pelo tectonismo do vale do Rift Ocidental, os quais formaram os Grandes Lagos Africanos, os quais lagos Tanganica, Kivu, Eduardo e Alberto; e as principais cadeias montanhosas como os montes Mitumba, Virunga e Ruwenzori. Esta última cadeia, faz parte da fronteira leste com Uganda, dividindo o ponto mais elevado entre os dois países: o monte Stanley (ou monte Margherita) e seus 5 109 m de altitude, a terceira maior montanha da África.

Seus climas são predominantemente equatorial, quente e úmido, com chuvas frequentes quase o ano todo por conta da alta umidade da floresta densa e grande número de rios perenes. Nos planaltos e montanhas a leste, predomina o tropical de altitude e subtropical com temperatura de mais amena à fria. São poucas áreas que recorrem ao clima seco de savanas.

Política

Em 18 e 19 de Dezembro de 2005, realizou-se com sucesso o referendo que estabeleceu as eleições em 2006. O processo de votação, tecnicamente difícil devido à falta de infra-estrutura, foi organizado pela Comissão Eleitoral Independente do Congo com o apoio da missão das Nações Unidas para o Congo (MONUC). Segundo dados divulgados em Janeiro de 2006, a constituição foi aprovada por 84,31% dos eleitores.

A 6 de Dezembro de 2006, Joseph Kabila, filho de Laurent Kabila, tomou posse como presidente depois de vencer as primeiras eleições gerais em 40 anos. O atual quadro político da República Democrática do Congo é o de uma república de transição de uma guerra civil para uma república democrática semipresidencial. Apesar de se chamar “República Democrática do Congo”, o país tem um dos menores índices de democracia do mundo, estando em 155° lugar em uma lista de 167 países.

Economia

A economia do segundo maior país da África depende fortemente de mineração. No entanto, a atividade económica ocorre principalmente no setor informal e não é refletido no PIB. A República Democrática do Congo é uma nação que possui uma vasta riqueza potencial que declinou drasticamente desde os meados da década de 1980. Os dois recentes conflitos, que se iniciaram em 1998, reduziram dramaticamente a produção nacional e as receitas do governo, aumentaram a dívida externa e resultaram em talvez umas 3,8 milhões de vítimas, diretas, que se somadas às vítimas causadas pela fome e as devidas a doenças, são 4,5 milhões.

As empresas estrangeiras retraíram-se devido à incerteza quanto ao resultado dos conflitos, à falta de infraestrutura e ao difícil ambiente empresarial. A guerra intensificou o impacto de problemas básicos como uma moldura legal incerta, corrupção, inflação e falta de abertura nas políticas económicas e operações financeiras do governo. As condições melhoraram no fim de 2002 com a retirada de uma grande percentagem das tropas estrangeiras presentes no país. Algumas missões do FMI e do Banco Mundial reuniram-se com o governo para ajudá-lo a desenvolver um plano econômico coerente, perdoando 90% da dívida, e o presidente Joseph Kabila começou a implementar reformas. Muito da atividade económica fica de fora dos dados do PIB.

A região congolesa de Katanga possui alguns dos melhores depósitos mundiais de cobre e cobalto. Outras áreas do país possuem fontes ricas de minerais diversos, incluindo diamante, ouro, ferro e urânio. Após anos de guerras, ditaduras e tumultos, porém, a infraestrutura do país ou está em ruínas ou é inexistente, e as operações de extração estão produzindo apenas uma fração de seu potencial. Se considerarmos o valor de seus recursos naturais, serão de 24 trilhões de dólares (24 biliões de dólares em escala curta, usada em Portugal). A República Democrática do Congo está entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, à frente apenas do Burundi. Já segundo o Banco mundial, o país possui o menor PIB per capita.

Gerência da áfrica do sul

África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país localizado no extremo sul da África, entre os oceanos Atlântico e Índico, com 2 798 quilômetros de litoral. É limitado pela Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano. O país é conhecido por sua biodiversidade e pela grande variedade de culturas, idiomas e crenças religiosas. A Constituição reconhece 11 línguas oficiais. Duas dessas línguas são de origem europeia: o africâner, uma língua que se originou principalmente a partir do neerlandês e que é falado pela maioria dos brancos e mestiços sul-africanos, e o inglês sul-africano, que é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, mas é apenas o quinto idioma mais falado em casa. Considerado uma economia de renda média alta pelo Banco Mundial, o país é considerado um mercado emergente.

A economia sul-africana é a segunda maior do continente (atrás apenas da Nigéria) e a 25ª maior do mundo (PPC). Multiétnico, o país possui as maiores comunidades de europeus, indianos e mestiços da África. Apesar de 70% da população sul-africana ser composta por negros, este grupo é bastante diversificado e abrange várias etnias que falam línguas bantas, um dos idiomas que têm estatuto oficial. No entanto, cerca de um quarto da população está desempregada e vive com menos de 1,25 dólar por dia.

A África do Sul é uma democracia constitucional, na forma de uma república parlamentar; ao contrário da maioria das repúblicas parlamentares, os cargos de chefe de Estado e chefe de governo são mesclados em um presidente dependente do parlamento. É um dos poucos países africanos que nunca passaram por um golpe de Estado ou entraram em uma guerra civil depois do processo de descolonização, além de ter eleições regulares sendo realizadas por quase um século.

A grande maioria dos negros sul-africanos, no entanto, foram completamente emancipados apenas depois de 1994, após o fim do regime do apartheid. Durante o século XX, a maioria negra lutou para recuperar os seus direitos, que foram suprimidos durante décadas pela minoria branca, dominante política e economicamente, uma luta que teve um grande papel na história e recente do país.

É um dos membros fundadores da União Africana, da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do G20, do G8+5 e é uma das nações BRICS. Tem ainda a melhor infraestrutura e a segunda maior economia do continente.

Pré-história

A África do Sul contém alguns dos mais antigos sítios arqueológicos e fósseis humanos do mundo. Vários restos de fósseis foram recuperados a partir de uma série de cavernas na província de Gauteng. A área é um Patrimônio Mundial pela UNESCO e foi denominada o Berço da Humanidade. Os locais incluem Sterkfontein, que é um dos mais ricos territórios de fósseis hominídeos no mundo. Outros locais incluem Swartkrans, Caverna de Gondolin, Kromdraai, Caverna Coopers e Malapa. O primeiro fóssil de hominídeo descoberto na África, a Criança de Taung, foi encontrado perto da cidade de Taung, na província Noroeste, em 1924. Outros restos de hominídeos foram recuperados a partir de sítios de Makapansgat em Limpopo, Cornelia e Florisbad no Estado Livre, Caverna Border em KwaZulu-Natal, na embocadura do rio Klasies em Eastern Cape e Pinnacle Point, Elandsfontein e na Caverna Die Kelders em Western Cape. Esses sítios indicam que várias espécies de hominídeos viviam na África do Sul há cerca de três milhões de anos, entre eles o Australopithecus africanus.

Geografia

A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km², o país é o 25.º maior do mundo em área. A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África meridional, onde situa-se o ponto mais elevado do país no Mafadi com 3450 metros, na fronteira África do Sul-Lesoto.

A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o Zimbabué. O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha e neve nos pontos mais elevados, comumente no inverno. Em 1998, através da Lei n.º 118, foi criado o Conselho Sul-africano de Nomes Geográficos, com o objetivo de propor a mudança dos nomes de cidades, províncias e acidentes geográficos, substituindo nomes em Inglês e em Africâner por nomes baseados em línguas africanas.

Muitas alterações já foram aprovadas, outras estão em estudo. Em breve, as grandes cidades do país poderão ser conhecidas como Tshwane (Pretória), Nelson Mandela Bay (Port Elizabeth), KwaKhangela (Durban), Mangaung (Bloemfontein), eMonti (East London), Mbombela (Nelspruit) e Polokwane (Pietersburg), dentre outras.

Económica

A África do Sul é um dos poucos países do continente africano de economia diversificada. A economia do país é alicerçada no setor de serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Ocupa atualmente a condição de país mais rico e industrializado da África. O setor de serviços está inserido, majoritariamente, na atividade do turismo. O país tem no safári um dos mais importantes atrativos turísticos. Além de parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral. O parque industrial é diversificado, nele destaca-se a indústria química, petroquímica, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica. A África do Sul é um grande produtor agropecuário, isso se deve ao fato de existir extensas terras férteis, o que favorece a produção agrícola. Na agricultura, o país se destaca no cultivo de milho, cana-de-açúcar, uva, laranja, já na pecuária as principais criações são de bovinos, aves, caprinos e ovinos. No extrativismo, o país destaca-se na exploração de suas jazidas minerais, especialmente de carvão, cobre, manganês, ouro, cromita, urânio, ferro e diamantes.

Conclusão

Em suma, a República Democrática do Congo (ex-Zaire), também chamada de Congo Kinshasa para diferenciar do vizinho Congo (ou Congo-Brazzavile), é o terceiro maior país em extensão territorial do continente africano, limitando-se com o Sudão (a nordeste), República Centro-Africana (ao norte), Congo (a noroeste e a oeste), com o enclave angolano de Cabinda (a oeste), Angola (a sudoeste), Zâmbia (ao sul), Tanzânia (a sudeste), Burundi, Ruanda e Uganda (a leste), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a oeste). A população da República Democrática do Congo apresenta grande diversidade étnica: mais de 200 etnias distintas. A independência nacional foi obtida, mediante a Bélgica, no dia 30 de Junho de 1960, adotando o nome de República do Congo e, em 1964, o país passou a se chamar República Democrática do Congo (RDC).

O território teritório da Africa do sul abriga em seu subsolo uma grande quantidade de minérios, e destaca-se na produção de carvão mineral, manganês, ferro, cobre, platina, diamante, ouro e urânio, riquezas que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. Outro potencial relevante de recursos é quanto à produção de energia elétrica, impulsionada pelo rio Orange. O país não é independente quanto à produção de petróleo.

A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária. Cidade do Cabo e Johannesburgo são os principais centros urbanos e consequentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a metalurgia e a petroquímica. O setor industrial é bastante diversificado, entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice de desemprego, marginalização, entre outros. Outra fonte de receita de grande importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo.

Referências bibliográfica

Wikipédia. África do Sul. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/África_do_Sul# Economia.

República Democrática do Congo. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/turismo/ republica-democratica-do-congo.

FREITAS, Eduardo de. “Economia da África do Sul”; Brasil Escola. Disponível em <http:// brasilescola.uol.com.br/africa-do-sul/economia-africa-sul.htm>. Acesso em 18 de junho de 2017.

Wikipédia. República Democrática do Congo: janeiro de 2013. Disponível em: https://pt. wikipedia.org/wiki/República_Democrática_do_Congo.