Por: Mateus Ernesto Rafael

 

Resumo


Antes da ciência, há milênios, o homem idolatrava e respeitava a natureza, pois era unicamente dela que dependia sua sobrevivência e aquilo que o homem não tinha como  explicar atribuía a divindade, nesta época muitos mitos surgiram, mas na época helênica surgiu a filosofia dos naturalista como oposição a tradição mitológica, mas tarde a ciência moderna onde concretamente no séc. XX, surge a teoria de Big Beng para explicar a origem do mundo, mas lembramos que o livro de Genesis que relata a criação do mundo pelo poder da palavra de Deus foi escrita muito antes.

A Bíblia foi redigida há séculos e a ciência, mais precisamente a Teoria do Big Bang, foi construída há menos de 100 anos. Mesmo que as condições de cada época foram totalmente diferentes (livro de Gênesis em 700 a.C. e a Teoria do Big Bang consolidada em 1945), é possível perceber alguma semelhança na forma de explicar a Origem do Universo.

Palavras-chave: Criação, Big Beng, Mitologia.

Abstract


Before science, millennia ago, man idolized and respected nature, because it was only on him that his survival depended and what man could not explain attributed to divinity, at this time many myths emerged, but in the Hellenic era the philosophy of naturalist as opposed to the mythological tradition, but later modern science where concretely in the century. XX, the Big Beng theory emerges to explain the origin of the world, but we remember that the book of Genesis that reports the creation of the world by the power of the word of God was written much earlier.

The Bible was written centuries ago and science, more precisely the Big Bang Theory, was built less than 100 years ago. Even though the conditions of each era were totally different (book of Genesis in 700 BC and the Big Bang Theory consolidated in 1945), it is possible to notice some similarity in the way of explaining the Origin of the Universe.

Keywords: Creation, Big Beng, Mythology

Introdução


No presente iniciado pretende-se abordar sobre a seguinte temática: O Big Beng como fruto da Criação: Uma visão Bíblica sobre a explicação cientifica do cosmo, sem querer reduzir o esforço empreendido pala ciência moderna, pois a ciência tem bons métodos para chegar ao alcance do conhecimento, mas a ciência não é completamente acabada, ou seja não é plena para chegar ao alcance da verdade absoluta, sendo assim a ciência deve ser humilde em reconhecer as suas limitações e não chamar conhecimento apenas o que ela pode explicar, pois há muito que se pode conceber como verdade que a ciência não poderá explicar devido os seus método experimentais.

Segundo  a afirmação do Apostolo Paulo na segunda carta aos coríntios cap12 verc4 existe coisas inefáveis que Deus revela, as que ao homem não é licito falar. Esta pesquisa busca responder a seguinte problemática: Até que ponto a ciência pode explicar a criação fora de Deus, sendo que ninguém conhece os mistérios de Deus sem a revelação ou inspiração do próprio Deus.

Esta pesquisa pode ser relevante na medida em que mostra a tentativa do homem em explicar os fenômenos da criação usando métodos meramente humanos, ou seja o homem usando a ciência do homem para explicar o que Deus fez na sua onisciência e onipotência sem a revelação do próprio Deus. Numa visão geral a pesquisa pretende compreender a ciência como tentativa do homem explicar o que Deus criou fora dEle.

De uma forma especifica busca conhecer as diferentes interpretações da criação do universo; Analisar de forma crítica o método cientifico para esclarecer a origem do universo e refletir sobre as semelhanças dos relatos Bíblicos com a teoria do Big Beng.

MITOLOGIA DA CRIAÇÃO


Muito antes do conhecimento que hoje é denominado ciência, há milênios, o homem idolatrava e respeitava a natureza, pois era unicamente dela que dependia sua sobrevivência. Atribuíam-lhe aspectos divinos sendo que algumas culturas, um deus controlava todos os acontecimentos e em outras, vários deuses eram responsáveis pelos acontecimentos misteriosos e ameaçadores ou seja todos os fenômenos naturais são representação de um ou mais deuses dependendo da cultura. Encontramos dentre as mitologias:

Mitologia Nórdica da Criação


Não se sabe exatamente como tal mitologia foi criada, mas o interessante é perceber que não se teve um início, o cosmo sempreexistiu, mas devido ao Caos e suas subdivisões, o Universo foi se moldando de modo que com o passar do tempo vidas foram surgindo.

Segundo Seganfredo Para esta mitologia primeiro, havia o Caos, que era o Nada no Mundo, e isto era tudo quanto nele havia, nem Céu, nem Mar, nem Terra. Apenas três reinos coexistiam: o Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das nevoas começaram a subir lentamente das profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco bloco de gelo. (SEGANFREDO, 1979, p.9.)

A partir desse gigante e com os vários processos que ocorriam surgiriam os deuses e outras criaturas, o que deixa bem claro que os deuses não existiam desde o princípio e surgiram do mesmo processo que surgiu as outras criaturas, de uma forma irônica a natureza seria o deus dos deuses e de toda a criação, pois este Engendrou todas as coisas.

Mitologia Babilônico da Criação


O mais antigo mito conhecido sobre a origem de tudo é o Enuma elis, um mito babilônico que parece ter sido elaborado cerca de 4.000 anos atrás. Quando no alto o céu (Anshar) ainda não tinha sido nomeado e em baixo a terra (Kishar) ainda não tinha nome, nada existia senão uma mistura das águas de Apsu, o oceano primordial, o gerador, e da tumultuosa Mummu-Tiamat, a água doce, a mãe de todos.

Então as trevas eram profundas, um tufão movia-se sem repouso. Então nenhum deus havia sido criado. Nenhum nome havia sido nomeado, nenhum destino havia sido fixado. No tempo em que Anu, Enlil e Éa, os grandes deuses da Babilônia criaram o céu e a terra, eles quiseram tornar visíveis os signos, fixaram as estações e estabeleceram a posição dos astros, deram nomes às estrelas e lhes atribuíram as trajetórias, desenharam, à sua própria imagem, as estrelas em constelações, mediram a duração do dia e da noite, criaram o mês e o ano traçaram a rota da Lua e do Sol.

Mitologia Indiana da Criação


Surgiram na Índia mitos sobre a origem do universo que já apresentavam muitos elementos filosóficos, mas que aparentemente, não tinham influência grega. Um deles é apresentado em um texto anterior à era cristã, chamado “Código de Manu” esse texto apresenta a seguinte descrição:

Este mundo era trevas, imperceptível, sem distinções, impossível de descobrir, incognoscível, como se estivesse totalmente mergulhado no sono.   Então este grande senhor auto-existente indiscernível, manifestou- se, removendo a obscuridade; indiviso, ele tornou discernível este mundo com as cinco grandes substâncias e outros elementos.

Ele, que só pode ser apreendido pelo órgão supra sensível, sutil, indiviso, eterno, que é a essência de tudo, o incompreensível, ele brilhou por si próprio. No início da descrição do Código de Manu, no início existe um deus supremo e abstrato, e algo que é denominado de “trevas”. Esse deus, usualmente denominado Brahman (uma palavra neutra, isto é, nem masculina nem feminina) está além dos sentidos e do próprio pensamento.  Desejando produzir diferentes criaturas de seu próprio corpo, por sua vontade criou inicialmente as águas e nelas depositou sua semente.

Esta tornou-se um ovo dourado, brilhante como o astro de mil raios, no qual ele próprio nasceu como Brahmà, antecessor dos mundos.   Esse senhor, tendo habitado esse ovo por um ano, dividiu-o em duas partes pelo seu mero conhecimento.  Com essas duas conchas ele formou o céu e a terra, e no meio o firmamento, as oito regiões, e a eterna morada das águas. Mas como sempre esta informação não passa de um mito e carece de Bases, pois buscamos o propósito de tudo existir.

Mitologia Indígena do Brasil


Uma lenda indígena da Amazônia, assim conta a origem do mundo: No princípio, contam, havia só água, céu. Tudo era vazio, tudo noite grande. Um dia, contam, Tupana desceu de cima no meio de vento grande, quando já queria encostar na água saiu do fundo uma terra pequena, pisou nela. Nesse momento Sol apareceu no tronco do céu, Tupana olhou para ele. Quando Sol chegou no meio do céu seu calor rachou a pele de Tupana, a pele de Tupana começou logo a escorregar pelas pernas dele abaixo. Quando Sol ia desaparecer para o outro lado do céu a pele de Tupana caiu do corpo dele, estendeu-se por cima da água para já ficar terra grande.

Mitologia no Egito sobre a criação


Os Egípcios, ao contrário dos Babilônios, não tiveram interesse por Astronomia, mas sua explicação sobre o Universo seguiu o mesmo caminho de outras civilizações, tendo por base a criação por deuses. A deusa Nut representa o céu e as estrelas, tendo seu corpo suspenso por Shu o deus do ar e deitado ao chão o deus da terra Geb. O deus Ra simbolizado como sendo o Sol e percorre o corpo da deusa Nut (céu).

É interessante notar as semelhanças e diferenças entre os diversos mitos de criação. Há aspectos que se repetem em culturas muito diferentes, como a produção dos homens a partir do barro ou argila; outros falam do mundo como lugar vazio no princípio, há mitos que parecem originais, mas só parecem e não são, porque não passa de mitos, narrativas de caráter simbólico- imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente.

ORIGEM DO UNIVERSO DE ACORDO COM A RELIGIÃO

Voltando ao passado, antes do despertar das grandes civilizações ao longo dos rios Tigre e Eufrates, onde hoje é o Iraque, grupos de humanos, os caçadores- coletores, lutavam contra predadores e as forças da Natureza para sobreviver: enchentes, secas, terremotos, erupções vulcânicas e maremotos.

A alternativa de aceitar que desastres naturais ocorrem ao acaso, sem uma premeditação divina, era aterrorizante demais para ser considerada. Era preciso acreditar no divino, para ter alguma chance de controlar o seu destino. O medo não era a única força que levava à crença no divino. Coisas boas também ocorriam: uma boa safra, uma caça produtiva, oceanos ricos em peixes.

A Natureza não era só ameaça, embora ela era doadora e tomadora, poderia tanto manter as pessoas vivas quanto mata-las. Os fenômenos naturais refletiam e refletem tanto regulares e seguros (como o ciclo do dia e da noite, estações de ano, as fases da Lua e as marés) quanto irregularidades e aterrorizantes (como os eclipses solares, os cometas, as avalanches e os incêndios florestais). Em todas as partes, culturas diferentes ergueram monumentos para celebrar e reproduzir a regularidade dos céus. Esses monumentos ajudam expressam a religiosidade desses povos

TEORIA BIG BANG

 Até o momento, a teoria mais aceita pelos cientistas foi proposta em meados do século XX, é a do “Big Bang”, termo inglês que significa “Grande Explosão”. Para Francisco (2012), essa teoria foi anunciada em 1948, pelo cientista norte-americano George Gamow e pelo padre e astrônomo belga Georges Lemaítre. Ela apoia a teoria da Relatividade de Albert Einstein e os estudos dos astrônomos Edwin Hubble e Milton Humason, que evidenciaram que o universo se encontra em constante expansão, não sendo estático.

Segundo a teoria Big Bang, o universo se originou após uma grande explosão cósmica, entre 14 ou 15 bilhões de anos atrás. Barros e Paulino (2002, p.242) enfatizam que Havia uma única partícula, extraordinariamente densa e quente. Essa            partícula teria sofrido uma imensa explosão – o Big Bang -, transformando-se numa enorme bola de gás também quentíssima e densa. A bola de gás foi se expandindo, resfriando-se, fragmentando-se, dando origem às galáxias. No interior das galáxias foram se formando as estrelas, os planetas e outros corpos celestes.

Essa teoria cosmológica acredita que no início o universo era muito quente e denso, onde tudo que existia cabia na palma da mão. Com o passar do tempo, o universo foi se resfriando devido à expansão contínua, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Aproximadamente 1 milhão de anos depois do instante inicial, o Universo tornou-se transparente e prótons e elétrons se combinaram formando átomos de hidrogênio. Cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

A ORIGEM BÍBLICA DO UNIVERSO

 A Bíblia é um conjunto de 66 livros escritos em diferentes épocas e por diferentes autores.  Algumas fontes mostram que o livro de Gênesis foi escrito por volta do ano de 1200 a.C. Outras fontes afirmam que Gênesis foi escrito por volta de 700 a.C. De qualquer forma, ele foi escrito num passado bem distante, onde nada se sabia do micro e do macrocosmo1.

É importante relembrar que na Bíblia predomina três tipos de linguagem: a literal, figurativa e a simbólica, referenciar que na linguagem simbólica um termo é usado para dar outro significado, além do significado próprio da palavra. Um bom exemplo da linguagem simbólica da bíblia é a seguinte passagem:  Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete (MATEUS. 18, 21).

Jesus queria demostrar a necessidade de perdoar e falou setenta vezes sete para demostrar a infinidade das misericórdias que devemos ter para com o próximo. Com isso dizer que os 7 dia da formação dos céus e da terra pode não ter sido literárias, mas simbólica, todavia não queremos dizer que Deus no seu eterno e supremo poder não  pode criar tudo que não cabe na nossa mente e muito menos na nossa imaginação, mas segundo o que está escrito "para Deus um dia pode ser mil e mil anos podem ser um dia" ( 1pd3:12 ) ou seja o que para homem pode acontecer em mil anos, Deus pode fazer em um dia, não queremos correr o risco de afirmar que Deus não fez tudo em pouco tempo porque a ciência humana demonstra ter sido feito em milhões de anos, pois o nosso relógio é diferente com o de Deus, Deus não se limita no tempo, espaço ou circunstância, Deus é Eterno e não se deixa prender com o tempo, ou seja ele é atemporal.

Prefiro correr o risco em afirmar em primeiro lugar que o tempo da formação da terra é diferente da criação do céus e da terra segundo (Gn1:1-3), em segundo dizer que o tempo pode ser literal para Deus e simbólico para nós, pois ainda que na criação não existisse tempo, Gênesis foi escrito numa época que já se tinha noção do tempo. Mas o que é inquestionável é o fato de que Deus Criou tudo por intermédio da sua palavra (Logos) segundo (Gn1:1; Jo1:1-3),

 


pois está escrito pela fé compreendemos que o universo foi criado por intermédio da palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi produzido a partir daquilo que não se vê ..."

isso também deixa bem claro que não podemos compreender a totalidade de forma racional ou empírica o que o Inconcebível Deus criou por meio da sua palavra, pois só a fé tal coisa pode compreender, pois Deus criou na sua infinita e ilimitada sabedoria como está escrito livro do profeta Isaias 42:5 "... criou os céus e os desenrolou, e estendeu a terra e o que dela brota..."

 COMPARAÇÃO

 A bíblia foi redigida há séculos e a ciência, mais precisamente a Teoria do Big Bang, foi construída há menos de 100 anos. Mesmo que as condições de cada época foram totalmente diferentes (livro de Gênesis em 700 a.C. e a Teoria do Big Bang consolidada em 1945), é possível perceber alguma semelhança na forma de explicar a Origem do Universo? Vamos discutir? Leia o Quadro I e dê a sua opinião:
 
 Criação segundo a Bíblia  Criação segundo a ciência
 Primeiro dia  Início da formação do céu e da Terra, que era sem forma e sem vida. Havia trevas. Surgiu a luz. (Génesis1:3-5)  13,7 bilhões de anos  Início do Big Bang: a explosão, formação dos primeiros elementos químicos, altíssima temperatura, formação inicial dos corpos celestes (aglomeração das poeiras cósmicas)
 Segundo dia  Formação dos corpos celestes, de acordo com a junção dos componentes de cada um. (Génesis1:6-8  4 a 5 bilhões de anos  O início da organização do Sistema Solar e dos demais corpos celestes, das órbitas dos satélites, dos planetas e dos astros formados naquele período.
 Terceiro dia  Formação da crosta terrestre: separação dos oceanos e continentes. Surgimento dos seres que fazem fotossíntese. (Génesis1:9-13)  4,5 bilhões de anos  Formação interna e externa da Terra, organização dos movimentos dos corpos celestes que já se definia como a atual organização cósmica
 Quarto dia  Consolidação do Sol e da Lua. (Génesis1:14-19)  3,5 bilhões de anos  A consolidação da crosta terrestre (continentes e oceanos) e dos demais astros celestes, assim como suas rotações e translações, o surgimento dos organismos fotossintetizantes
 Quinto dia  Deus criou os animais aquáticos e as aves. (Génesis1:20-23)  550 a 50 milhões de anos  Surgem primeiramente os animais aquáticos, depois os demais animais terrestres
 Sexto dia   Deus criou os animais terrestres e o homem. (Génesis1:24:27) 2000 mil anos
Surge o homem moderno

 

Até por volta do século XV, a visão que se tinha da natureza era, em grande medida, influenciada pela filosofia natural aristotélica, isto é, pela física e a metafísica de Aristóteles. Desse modo, o mundo era encarado como um cosmos, dotado de uma ordenação harmônica repleta de correspondências entre os fenômenos celestes e os terrestres. Newton não tem uma teoria sobre a origem das estrelas, dos planetas ou do sistema solar, ele não teve e nem pretendeu dar uma explicação para a origem do universo ou do sistema solar, ele abandona toda tentativa de explicação a natureza e afirma que a ordem que se observa no sistema solar vem da inteligência Divina.

Isaac Newton foi talvez o cientista mais importante de todos os tempos. Seu grande mérito foi ter explicado a física do nosso dia a dia. Para ele, tudo no universo era uma consequência de ação de forças. A força, que age sobre tudo e sobre todos, disse Newton, era da gravidade. Sem ela, todos nós escaparíamos flutuando, espaço afora. Newton inventou sozinho, toda uma nova matemática, o cálculo diferencial e integral.

Demonstrou matematicamente, que a gravidade que faz objetos caírem é a mesma que faz os planetas girarem em torno do Sol ou a Lua girar em torno da Terra. Assim na terra, como no céu. Essa é a famosa lei da gravitação universal. A força que sustenta todas as coisas como diz Newton e chama de força de gravidade é o poder da destra e da palavra de Deus segundo a carta aos Hebreus cap1 ver2.

 Conclusão

Esta pesquisa tem como tema: O Big Beng como fruto da Criação: Uma visão Bíblica sobre a explicação cientifica do cosmo, e tem em visa trazer uma explicação esclarecedora sobre a criação do universo, sem tirar o mérito cientifico, mas servindo-se de uma visão teológica para uma análise crítica da explicação cientifica dos fenômenos da criação do universo, pois não somo ignorantes ao esforço empreendido pela ciência na busca de explicações demonstrativas do surgimento do cosmo.

Sempre foi a grande curiosidade e preocupação do homem desde a era helenística a causa de todas as coisa e o que as sustenta, antes mesmo das ciência moderna temos vários filósofos clássicos que empenharam o esforço na tentativa de buscar resposta desta grande problemática da filosofia Antiga.

A filosofia surge quando as tradições mitológicas são colocadas em dúvida, é na Grécia que nos deparamos com o nascimento da filosofia, um novo método de investigação através do questionamento e da argumentação, baseado na lógica, abordando um pensamento mais racional além dos deuses em torno do século VI a.C., uma profunda mudança de perspectiva ocorreu na Grécia Antiga, Em cada época, o conhecimento vai se modificando e se modificam também, as formas de explicar o Universo e algumas mudanças são mais radicais e outras mais profundas.

Os filósofos naturalista, atribuíram ao princípio de todas as coisa a elementos da natureza, como a água, apeíron, fogo, ar etc, mas na idade medieval mudou- se de paradigma, onde a ciência moderna chama de idade das trevas, pois não havia nenhum avanço cientifico, pois quando se fala em ciência, há uma tendência a se pensar que ela tenha se originado apenas nos séculos da Idade Moderna, isto é, nos séculos XVI e XVII, e que tudo o que fora produzido nas épocas anteriores não possui relevância alguma, entretanto, essa concepção é absolutamente equivocada.

Tanto nas civilizações do mundo antigo quanto na Idade Média houve grandes preocupações de ordem científica e um grande desenvolvimento do conhecimento dos fenômenos naturais. Na idade Média o interesse por ciência era intenso, porém bem diferente do que foi feito a partir do século XVI, pois a ciência na Idade Média só apresentava uma estrutura e um desenvolvimento muito diferentes da ciência desenvolvida no medievo. O maior problema do homem é de questionar a si o que só Deus pode Responder.

Referências Bibliográficas

Bíblia sagrada, trad. Joao Ferreira de Almeida  PDE. ( 2016). Teorias da Origem e Evolução do Universo, Paraná, versão online, v2

_____________. (2016). Sobre o Big Bang, Disponível em:<https://goo.gl/a4292a>. Acesso em 29 nov. 2016

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1. Macrocosmo é identificado com o universo, o mundo que é um todo orgânico, ou como um mundo das coisas grandes, das leis magnas, das leis da física, dos conjuntos estelares, planetários, galácticos, oposta a Microcosmo que é o universo de ponto de vista pessoal e subjetiva