A partir de 1850, o capitalismo português estava em ascensão, com o surgimento da industria têxtil saindo da dependência inglesa, teve como mercado preferencial as colónias africanas.
Após a independência do Brasil em 1822, Portugal começou com a ocupação gradual do espaço colonial em África em especial a partir da 2ª metade do séc. XX, uma vez que as suas colónias estavam sob ameaça de outras potências europeias.
Na Europa
- Obtenção de mercados externos
- Fontes de matérias primas em especial minerais e agrícolas
- Investimentos em África virados ao comércio internacional (estradas, pontes, linhas férreas, portos, etc)
Em África
- Recrutamento forçado de muitos africanos para serviço militar obrigatório colonial
- Africanos sujeitos ao trabalho forçado quer nas construções ou na produção agrícola
- Uso dos africanos como carregadores ou transportadores
- Uso do pagamento de imposto
- Expropriação de terras e do gado dos africanos
- Construção de caminhos de ferro
- Introdução de cuidados médicos permitindo o crescimento demográfico
- Divulgação de novas culturas alimentares
- Expansão das cidades e outros centros urbanos
- Introdução do ensino expandindo as línguas europeias
Em Moçambique
- Integração no sul de Moçambique a economia da Africa do Sul devido a emigração de moçambicanos para RSA (minas de ouro e empresas agro-industriais) bem como a devido a linha férrea Lourenço Marques e Transvaal
- Concessão de partes de Moçambique a gestão de Companhias como a Companhia de Moçambique no centro, Companhia da Zambézia em Tete e no Norte a Companhia de Niassa