Conceito

A linguagem pode ser definido como um sistema de signos ou sinais usados para indicar caisas para se comunicar. Com essa afirmação quer se dizer que, o uso da linguagem faz pare essencial do dia-a-dia do ser humano. Portanto, toda actividade na sua essência usa se a linguagem como necessidade que o homem tem de comunicar com os outros.

Linguagem e Comunicação

Aprendizagem da linguagem visa responder a uma necessidade humana a comunicação. Antes a comunicação entendia se como processo de transmissão e recepção de mensagem. Entretanto, nos tempos modernos a comunicação é um fenómeno complexo e globais que abrange novos meios a partir das tecnologias (rádio, telemóvel, fax, internet, etc,). Vários foram conhecidos modelos de explicação do fenómeno da comunicação. Contudo, queremos analisar o modelo do Linguista americano ROMAN JAKOBSON, tanto influenciou os estudos da linguagem no século XX e em especial as ciências sociais.

Modelo de Explicação de Roman Jakobson

Linguista americano, Ramon Jakobson (1896-1982), propôs um modelo de comunicação que marcou todo mundo ate hoje. Como se considerava factores de comunicação apenas Emissor, Mensagem e Receptor, ele acrescentou três elementos com a mesma importância que são:

Contexto- a comunicação ocorre sempre dentro de um determinado contexto ou situação.

Código- a comunicação usa um determinado código, isto é, conjunto de sinais partilhados entre interlocutores.

-Função expressiva ou emotivo: está centrada no emissor que produz uma apreciação subjectiva. Por isso, usa adjectivos e interjeições no discurso dependendo do que ele deseja do seu interlocutor. (convencer, ridicularizar, instruir, demonstrar etc.)

-Função persuasiva: está centrada no destinatário ou receptor. O emissor procura influenciar, seduzir, convencer, ou mandar no receptor, provocando uma reacção. Este discurso é carregado de imperativos e vocativos, a exemplo das publicidades e nas propagandas políticas.

-Função poética ou estética: está concentrada na mensagem que surgem na necessidade os emissores empenharem se a melhorar as suas mensagens. Ex: a poesia, algumas publicidades e obras de arte. Também surge, por ex:na delicadeza, na escolha de palavra com que falamos.

-Função fáctica: está centrada no contacto, ou seja, no canal. Os interlocutores procuram assegurar, estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação ou verificar se o meio usado funciona. Ex: as interlocuções está ouvir me, alô, como?

-Função metalinguística: está centrada no código. Os interlocutores procuram definir ou clarificar os sentidos dos signos para que sejam compreendidos entre si. Por exemplo, os diferentes estilos e nas conversas é frequente ouvir dizer: compreende me? O que quer dizer com a palavra? Isto significa…?

Função referencial: são importante no estudo da lógica, visto que, a função referencial ou informativa, permite representar ou descrever factos, estados ou relações entre as coisas, os seus enunciados, frases ou expressões são susceptível de serem verdadeiros ou falsos, conforme o seu conteúdo e adequação à realidade. Portanto, o trabalho da lógica, é precisamente o de averiguar a validade e a invalidade dos discursos e também a verdade ou falsidade dos mesmos.

Linguagem, Pensamento e Discurso

Os seres humanos, mediante a linguagem, comunicam entre si os seus pensamentos em forma de discurso oral, escrito ou gestual, daí que, na comunicação existe uma relação indissociável entre: Linguagem, Pensamento e discurso. Isto porque:

A linguagem é um instrumento ao serviço do pensamento. A linguagem é o suporte do pensamento. Mediante o pensamento, e a linguagem os seres humanos exprimem os seus pensamentos. A linguagem regula o pensamento, recorrendo a linguagem o homem formula conceitos (ideias) Juízos e raciocínios.

Os seres têm a linguagem e que se expressa em forma de discurso os seus pensamentos. Os seres humanos, dispõem de linguagem, podendo expressar em forma de discurso os pensamentos. Entretanto, a sua relação deve se ao facto de o discurso ser uma manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem.