Exame de 2021 – realizado em 2022 
1. A História, como conhecimento sistematizado do passado das sociedades, tem como causas:

a) Económicas
b) Sociais, culturais e políticas
c) Económicas, sociais, culturais, políticas e liderança política
d) Económicas, sociais, culturais, políticas e ambição dos líderes pelo poder
2. “Um conjunto de obras escritas sobre mudanças e desenvolvimento de um povo, elaborado sob a forma diacrónica e à 
luz de uma determinada corrente histórica” designa-se por:
a) Sociografia b) Historiografia c) Antropologia d) Filosofia
3. A objectividade do conhecimento histórico torna-se possível pela utilização, pelo historiador, de fontes históricas. 
Fontes históricas são:
a) Informações orais que permitem ao historiador reconstruir criticamente a História de uma determinada região
b) Vestígios do passado que o historiador recebe de um arqueólogo 
c) Conjunto de referências tangíveis e intangíveis que o historiador utiliza para reconstruir criticamente a 
História de uma determinada região
d) Informações orais que permitem ao historiador reconstruir a História de uma determinada região
4. Três pressupostos justificam a categorização da História como uma ciência social. Identifica-os.
a) O objecto de estudo, incidente sobre a dinâmica das relações sociais, a metodologia e o acervo documental
b) O objecto de estudo incidente na dinâmica das relações sociais, a capacidade argumentativa do historiador, os 
artefactos históricos
c) A capacidade argumentativa do historiador, as fontes escritas e o objecto de estudo sobre a dinâmica das relações 
sociais
d) A metodologia, a ideologia do partido dominante e o objecto de estudo incidente sobre a dinâmica das relações sociais
5. Em qual das correntes da filosofia da História inscreveria o seguinte extracto: “O negro, só o negro pode fertilizar a 
África adusta. Uma raça que no decurso dos séculos sem conto não produziu por esforço seu e espontâneo um só 
rudimento de civilização”?
a) Idealista b) Marxista c) Racista d) Europeocêntrica
6. A crise e a divisão do Império Romano em Estado romano Oriental, com sede em Constantinopla, e Estado Romano 
Ocidental, com sede em Roma, tornou-se inevitável na sequência de/da (s):
a) Guerras constantes, entre os anos 100 a.C e 44 a.C, promovidas por Júlio César
b) Cruzadas, no século IX d.C
c) Morte do imperador Teodósio I, em 395 d.C
d) Políticas impopulares do imperador César Augusto, ditador, entre 44 a.C e 23 d.C, da República Romana 
7. O Império romano Ocidental manteve-se, entre 395 e 476 d.C., estável. A sua desintegração, em 476 d. C., deveu-se a 
uma combinação de factores, nomeadamente: 
a) As invasões bárbaras e a revolta dos servos 
b) Invasões bárbaras em tempo em que as autoridades do Império deparavam com dificuldades decorrentes da 
falta de recursos para o financiamento de guerras para a captura de escravos, do declínio da economia comercial 
e industrial e da inflação

c) A falta de recursos para o financiamento de guerras para a captura de escravos, o declínio da economia comercial e 
industrial, a inflação
d) A revolta generalizada dos servos e a desestabilização da economia
8. Da desintegração do Império Romano Ocidental emergiu o sistema feudal (Século V-Século IX). As características desse 
sistema são as seguintes:
a) A integração política e administrativa como processos de formação de mercados e Estados nacionais
b) Desintegração política e administrativa, economia de subsistência, exploração do trabalho de servos pela 
nobreza e clero e predominância da troca directa 
c) Desintegração política e administrativa, economia mercantil, exploração do trabalho de servos pela nobreza e clero e 
predominância da troca directa
d) Desintegração política e administrativa, economia mercantil, exploração do trabalho de operários pela nobreza e clero e 
predominância da troca directa 
9. O pagamento da renda, pelos servos aos senhores feudais, revelou-se dinâmica, passando do pagamento em trabalho 
para a renda em espécies e, desta, para a renda em dinheiro.
a) A passagem da renda em trabalho para a renda em espécies resultou da pacificação do espaço social, da 
revolução das técnicas agrícolas e da produção de excedentes
b) A passagem da renda em trabalho para a renda em espécies resultou de uma determinação feita pelos suseranos
c) A passagem da renda em trabalho para a renda em espécies resultou da revolta dos membros do clero contra os servos
d) A passagem da renda em trabalho para a renda em espécies resultou da invasão turca, no século XV, da região 
mediterrânica
10. A passagem da renda em espécies para a renda em dinheiro, pelos servos, deveu-se:
a) Ao ressurgimento das cidades
b) A articulação de um conjunto de factores: por um lado, o ressurgimento das cidades e das profissões urbanas, e 
afirmação da necessidade em alimentos e matérias-primas diversas; a revolução das técnicas e tecnologias de 
produção permitiu a obtenção de excedentes nas zonas rurais. Nesta base, tornou-se inevitável a articulação entre 
as cidades e os espaços rurais, no sentido do desenvolvimento do comércio
c) A revolução das técnicas e tecnologias de produção permitiu a obtenção de excedentes nas zonais rurais 
d) À epidemia da peste e aos efeitos socioeconómicos da guerra de cem anos
11. A época do Renascimento (séculos XV e XVI) foi marcada foi marcada por mudanças económicas, políticas e culturais, 
de que se pode mencionar:
a) A expansão do Império Romano para o Ocidente, Norte de África e da religião cristã
b) A afirmação do pensamento crítico à religião passando-se a considerar o Homem como ser dotado de razão e o 
centro do universo; a reforma religiosa; a crise do feudalismo e a formação de Estados centralizados; a realização 
de grandes viagens marítimas na perspectiva do desenvolvimento do comércio
c) A insubordinação religiosa por parte de chefes de Estado protestantes em prol da defesa do princípio da razão do 
Estado
d) A conferência de Berlim, com o objectivo de promover a colonização de África 
12. O mercantilismo é uma ideologia que tem relação com a formação de Estados nacionais, na Europa. Essa ideologia:

a) Defendia, por um lado, a preservação dos particularismos político-administrativo feudais e, por outro, os privilégios dos 
membros do clero
b) Defendia a aliança entre o poder político e o grande negócio e, por isso, era contra os particularismos políticoadministrativos feudais para, em vez deles, promover-se a integração do mercado nacional; politicamente 
centralizado, o Estado devia proteger a economia nacional; o Estado devia preservar a balança de pagamentos 
favorável, devendo, por isso, promover o comércio internacional e acumular metais preciosos
c) Defendia que o Estado devia proteger a economia nacional
d) Defendia os interesses do clero e da nobreza
13. Assinala com X o período que define o conceito moderno de Estado:
a) O Estado é uma forma de organização política
b) O Estado é uma forma de organização política que incide sobre um território e um agregado populacional; está dotado 
de uma autoridade, legitimada ao nível interno e reconhecida como entidade soberana, ao nível internacional
c) O Estado é uma forma de organização política que incide sobre um território e um agregado populacional; está 
dotado de uma autoridade, legitimada ao nível interno e reconhecida como entidade soberana ao nível 
internacional; esta autoridade política, que reivindica o monopólio sobre os meios de violência legítima, tem para 
com os governados o dever de lhes assegurar a segurança, possibilitar-lhes a produção e o usufruto de bens e 
serviços públicos, tais como a educação, saúde, emprego, habitação e outros; ao nível internacional, representa o 
povo junto de outros Estados e organizações internacionais
d) O Estado é uma forma de organização que, ao nível internacional, representa o povo junto de outros Estados e 
organizações internacionais
14. Pela revolução política de 1789-1791, a burguesia francesa transformou a monarquia absolutista em monarquia 
constitucional, conquistando, assim, o poder político. Essa mudança foi uma consequência:
a) Da abolição da Assembleia Nacional Constituinte em 1792 e subsequente estabelecimento da Convenção como órgão 
novo legislador 
b) Da autoproclamação, em 1789, do Terceiro Estado em Assembleia Nacional Constituinte como órgão legislador e da 
institucionalização da democracia censitária
c) Da autoproclamação, em 1789, do Terceiro Estado em Assembleia Nacional Constituinte como órgão legislador 
e da institucionalização da democracia baseada no princípio de sufrágio universal
d) Da prisão, julgamento e condenação em Janeiro de 1793, do Rei Luís XVI à morte e da tomada da Bastilha pelos 
jacobinos
15. “(....) os direitos naturais e imprescindíveis do homem são: a liberdade, a propriedade, a segurança e resistência à 
opressão”. Essa citação foi extraída da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamados pela primeira vez 
pela: 
a) Revolução burguesa inglesa de 1688 b) Revolução americana de 1776 
c) Revolução burguesa francesa de 1789 d) Revolução russa de 1917 
16. O liberalismo é uma ideologia que influenciou, nos séculos XVIII e XIX, os processos políticos e económicos na 
América do Norte e na Europa Ocidental. Uma ideologia política:
a) É um conjunto de princípios e valores religiosos

b) Tendo como referência o contexto de vida e a experiência dos indivíduos, a ideologia propõe uma alternativa 
de sistema de relações sociais com base em mudanças económicas e políticas. Serve, por isso, de mecanismo de 
mobilização, pelos políticos, das massas para a acção política
c) Tendo como referência o contexto de vida e a experiência dos indivíduos, a ideologia propõe-lhes um novo modo de 
vida
d) É um acto de manipulação das massas 
17. O liberalismo, como ideologia, defende:
a) Os direitos do homem e do cidadão, a legitimação periódica das instituições do Estado por via democrática, a 
organização da economia na base da propriedade privada e a regulação destas pelos mecanismos do mercado
b) A nacionalização das empresas e dos serviços públicos
c) A readopção do Bonapartismo para a regulação das relações entre os governantes e os governados
d) A readopção do Jacobinismo para a regulação das relações entre os governantes e os governados
18. Todos os povos da África meridional, com excepção das tribos Hotentotes e Khoisan do Sudoeste Africano, pertencem à 
grande família dos povos Bantu. Há evidências tangíveis e intangíveis, ilustrativas desse facto, que são:
a) Línguas que apresentam semelhanças sob o ponto de vista da morfologia, fonética e sintaxe
b) Actividades económicas fundadas na metalurgia, agro-pastorícia e comércio; línguas que apresentam 
semelhanças sob o ponto de vista da morfologia, fonética e sintaxe; crenças e práticas mágico-religiosas similares
c) Línguas de origem latina e domínio da arquitectura do renascimento
d) Crenças e práticas mágico-religiosas semelhantes 
19. Entre os séculos XVI e XIX, assistiu-se à actuação do capital mercantil árabe e europeu em África. Indica o conjunto de 
características da exploração mercantil:
a) Controlo de empórios comerciais na Costa, responsabilizando às elites africanas a governação das respectivas 
unidades políticas e a produção de bens destinados para a troca desigual
b) Intervenção dos agentes do capital mercantil nos Estados Africanos, ocupação efectiva e organização da economia em 
benefício da Metrópole colonial 
c) Envio e preservação, de forma permanente, de colonos e de militares 
d) Organização, pela metrópole colonial, da produção de bens destinados para a troca desigual 
20. No último quartel do século XIX, as relações entre a Europa e a África são marcadas pela tendência ao abandono das 
práticas mercantilistas em prol da ocupação militar e administrativa do continente africano, pelas potências europeias. 
Essa mudança teve como determinantes:
a) O facto de os Estados Unidos terem-se tornado em potência mundial e, nesta base, em entidade interessada nos 
territórios não reivindicados
b) A estratégia defensiva de Portugal, Espanha, Holanda e Turquia quanto aos domínios coloniais, conquistados durante o 
período mercantil
c) Por um lado, o desenvolvimento e crescente articulação entre os capital industrial e bancário das economias 
nacionais europeias, nipónica e americana e, por outro, a competição entre estas pelo domínio de mercados
d) Acordos entre soberanos europeu e africanos, por que se legitimou a perda da soberania destes últimos 

21. Entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de Fevereiro de 1885 ocorreu numa cidades uma grande conferências sobre a 
colonização. Essa conferência foi baptizada sob o nome de Conferência de:
a) Moscovo b) Bruxelas c) Tóquio d) Berlim
22. Com a adopção, na conferência de Berlim, do princípio de ocupação efectiva, os Estados interessados na questão 
colonial passaram a: 
a) Manter-se nas zonas costeiras e delegar às elites africanas a organização da produção de matérias-primas do seu 
interesse, adquirindo-as, depois, através do comércio 
b) Destruir os aparelhos e os mecanismos de reprodução do poder dos Africanos, estruturando-se sistemas de 
administração e exploração económica directos
c) Reconhecer aos Estados africanos o estatuto de entidades políticas semi-autónomas
d) Estabelecer acordos políticos e comerciais com as elites políticas africanas 
23. Não obstante a política de colonização efectiva de África (e de outras regiões do mundo) pelas potências europeias, um 
soberano africano, e seus sucessores, foram bem sucedidos em preservar a independência do seu país até 1936. Tal 
soberano foi: 
a) M'zilikazi b) Menelique II c) Samori Touré d) Tchaka Zulu
24. O país africano cuja liderança preservou até 1936 a sua independência foi a (o): 
a) Eswatini b) Abissínia (ou Etiópia)
c) Egipto d) Líbia 
25. O soberano africano referido no 23 tornou-se em símbolo da luta africana em prol da independência. Comprovam este 
facto a: 
a) Resistência, entre 1895-96, à invasão de ingleses, ao seu País. Tendo-os derrotado militarmente na batalha de Adua, 
obrigou-os a indemnizar o seu Estado pelos danos causados
b) Resistência, entre 1895-96, à invasão de franceses ao seu País. Tendo-os derrotado militarmente na batalha de Adua, 
obrigou-os a indemnizar o seu Estado pelos danos causados
c) Resistência, entre 1895-96, à invasão de italianos, ao seu País. Tendo-os derrotado militarmente na batalha de 
Adua, obrigou-os a indemnizar o seu Estado pelos danos causados
d) Resistência, entre 1895-96, à invasão de americanos ao seu País. Tendo-os derrotado militarmente na batalha de Adua, 
obrigou-os a indemnizar o seu Estado pelos danos causados
26. A estratégia graças à qual a liderança do País referido em ponto 23 manteve o seu País independente até 1936 baseouse na(o): 
a) Política de dividir para reinar 
b) Integração de diferentes unidades políticas, estruturando-se, assim, um império que comportava comunidades 
animistas, islâmicas e cristãs; estabelecimento de acordos de cooperação com diferentes potências europeias 
para a modernização do País; resistência militar à invasão estrangeira
c) Fundamentalismo religioso
d) Subscrição de tratados legitimando o estatuto do seu País como protectorado, ora com a Inglaterra, ora com a França, 
ora com a Itália, ora, ainda, com a Bélgica 

27. O projecto mapa cor-de-rosa apresentado, oficialmente, em 1887, suscitou conflitos pelas possessões coloniais entre:
a) Inglaterra e Itália b) Bélgica e França
c) Alemanha e Espanha d) Portugal e Inglaterra
28. A Guerra anglo-bóer de 1899-1902 teve uma importância internacional porque:
a) Mostrou a fraqueza britânica na guerra continental 
b) Reforçou o nacionalismo 
c) Despertou a consciência dos colonizados 
d) Acelerou processo da ocupação da região disputada 
29. Assinala a resposta verdadeira.
a) Nigéria, Congo-Kinshasa e Camarões foram Colónias britânicas 
b) Namíbia, Tanganica e Camarões foram colónias da Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial 
c) Moçambique, Gana e Mali foram colónias britânicas
d) Nigéria, Namíbia e Mali foram colónias da Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial
30. Portugal observou, entre 1890 e 1942, a política concessionária, reconhecendo direitos administrativos, económicos e 
fiscais a companhias sob domínio de capital estrangeiro, sobre vastos territórios de Moçambique. As companhias 
majestáticas que operaram em Moçambique foram: 
a) Companhia de Moçambique, companhia de Niassa e companhia do Madal
b) Companhia do Niassa e companhia de Moçambique 
c) Companhia de Moçambique, companhia do Niassa e companhia da Zambézia 
d) Companhia de Boror, companhia do Madal e companhia de Búzi 
31. A primeira Guerra Mundial ocorreu no quadro das alianças e da cooperação político-militar. Os seguintes países 
fizeram parte da tríplice aliança: 
a) Alemanha, Itália, Japão, b) França, Alemanha, Rússia 
c) Alemanha, Império Áustro-Húngaro e a Itália d) Inglaterra, Alemanha, Japão 
32. Qual destas causas não faz parte da eclosão da Primeira Guerra Mundial? 
a) A partilha de África b) Nacionalismo 
c) Concorrência económica e corrida armamentista d) A Paz de Vestefália
33. O Tratado de Brest-Litovsk entre a Rússia e a Alemanha teve, em 1917, naquele país, como consequências: 
a) A conquista da adesão das massas populares à causa da revolução bolchevique
b) A colaboração entre os bolcheviques 
c) A adesão das massas populares à causa da revolução e a colaboração dos bolcheviques 
d) Salvação da revolução 
34. A entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial teve como móbil: 
a) Impedir a hegemonia política da Alemanha b) Defender os acordos económicos e comerciais
c) Experimentar novas armas e tecnologia d) Defender os seus cidadãos na Europa

35. A Guerra terminou com a assinatura do tratado de paz de Versalhes, com cláusulas bastante pesadas para a Entente. Os 
EUA não ratificaram o acordo que criava a sociedade das Nações pela seguinte razão: 
a) Falta de recursos financeiros b) Falta do aval do Congresso americano
c) Veto do Presidente Wilson d) Política isolacionista dos EUA 
36. A política de New Deal, implementada pelo Presidente Franklin D. Roosevelt era uma resposta imediata à crise de 
super produção de 1929. Quais destas medidas faziam parte desse programa?
a) Controlo governamental dos preços, concessão de empréstimos aos agricultores, realização de grandes obras, 
criação do seguro de desemprego, apoio à indústria
b) Privatização das fábricas, diminuição do número de bancos, encerramento das fronteiras e aumento de taxas 
alfandegárias 
c) Controlo governamental dos preços, concessão de empréstimos aos agricultores, realização de grandes obras 
d) Controlo governamental dos preços e de toda a economia 
37. A segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, com o qual se associa a reestruturação do sistema político mundial, foi 
um conflito global porque: 
a) Desenrolou-se na Europa, opondo a Federação Russa e a URSS
b) Desenrolou-se em África e na Ásia
c) Desenrolou-se, em simultâneo, na Europa e Oceano Atlântico, África e Médio Oriente, Sudeste Asiático e Oceano 
Pacífico
d) Desenrolou-se entre os EUA e a URSS 
38. Uma interacção de factores explica a deflagração, em 1939, deste conflito, nomeadamente: 
a) O ataque, pelas forças nipónicas, da base naval americana de Pearl Harbour, no Oceano Pacífico e a necessidades de 
defesa dos interesses nacionais dos EUA
b) A crise de 1929-1933 e o holocausto da comunidade judaica, na Europa
c) A ascensão de Benito Mussolini ao poder na Itália e de Adolfo Hitler, na Alemanha e a anexação da Áustria, à Alemanha
d) A ascensão ao poder de partidos totalitários na Itália e na Alemanha, o impacto económico e social da crise de 
1929-33, o nacionalismo e a denúncia, por Adolf Hitler, das cláusulas impostas à Alemanha pelo Tratado de 
Versalhes, a política de anexação de outros Estados, seguida pela Alemanha a partir de 1935 e a tendência 
rearmamentista, observada pelas potências mundiais
39. Durante a Segunda Guerra Mundial, os líderes dos países do eixo estavam em conflitos com os líderes dos países 
aliados. Encontravam-se assim alinhados:
a) Adolf Hitler (Alemanha), Mao Tsé Tung (China), Marechal Philippe Pétain (França de Vichy), Imperador Hirohito (Japão) 
contra Winston Churchill (Inglaterra), Joseph Stalin (URSS), Franklin Roosevelt (EUA), General Charles de Gaulle (França 
Livre), Bronislaw Komorowski (Polónia)
b) Adolf Hitler (Alemanha), Benito Mussolini (Itália), Marechal Philippe Pétain (França de Vichy), Imperador Hirohito 
(Japão) contra Winston Churchill (Inglaterra), Joseph Stalin (URSS), Franklin Roosevelt (EUA), General Charles de Gaulle 
(França Livre), Bronislaw Komorowski (Polónia), Hendrik Frensch Verwoerd (África do Sul)
c) Adolf Hitler (Alemanha), Benito Mussolini (Itália), Marechal Philippe Pétain (França de Vichy), Imperador 
Hirohito (Japão) contra Winston Churchill (Inglaterra), Joseph Stalin (URSS), Franklin Roosevelt (EUA), General 
Charles de Gaulle (França Livre), Bronislaw Komorowski (Polónia)

d) Adolf Hitler (Alemanha), Benito Mussolini (Itália), Marechal Philippe Pétain (França de Vichy), Hailé Selassié (Etiópia) 
contra Winston Churchill (Inglaterra), Joseph Stalin (URSS), Franklin Roosevelt (EUA), General Charles de Gaulle (França 
Livre), Bronislaw Komorowski (Polónia), Hendrik Frensch Verwoerd (África do Sul)
40. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945) ficaram tristemente célebres locais como Auschwitz e Treblinka que eram: 
a) Locais de concentração das forças alemães 
b) Campos de extermínio de judeus e soldados inimigos
c) Campos de encontro das forças aliadas 
d) Campos de batalha 
41. A África foi, entre 1939-1943, um dos palcos do conflito global. Geograficamente, o palco africano do conflito mundial 
situou-se:
a) Na África do Norte e Corno de África b) Na África Austral
c) Na África Ocidental d) Na África Oriental
42. As forças em conflito no palco africano, durante a Segunda Grande Guerra, eram:
a) Força conjunta britânico-americana (EUA) contra a força conjunta italo-alemã, pelo controlo do Mar 
Mediterrâneo, canal de Suez e Corno de África
b) Força conjunta nipo-japonesa contra a força conjunta germano-gaulesa, pelo controlo do canal de Moçambique
c) Força conjunta anglo-afrikander contra a força conjunta italo-germânica pelo controlo dos portos e regiões mineiras 
sul-africanas
d) Força conjunta russo-polaca contra a força conjunta britânico-gaulesa pela libertação da Nigéria 
43. O país do Imperador Hailé Selassié esteve, entre 1936-1941, ocupado pelas forças de um dos Estados do Eixo. Hailé 
Selassié foi o imperador do (a):
a) Sudão b) Etiópia c) Nigéria d) Mali
44. A libertação do país do imperador Hailé Selassié ocorreu em 1941, na sequência da intervenção das forças:
a) Italo-germânicas b) Franco-americanas c) Etíope-britânicas d) Russo-polacas

45. Os EUA recorreram, em 1945, ao lançamento de bombas atómicas sobre a scidades de Hiroxima e Nagasaqui, para 
mostrarem aos seus adversários e ao mundo a sua superioridade militar. O poder letal desta arma provocou a morte de 
milhares de pessoas e a rendição incondicional do Japão. Este facto, nos EUA, ocorreu durante a presidência de:
a) Franklin Delano Roosevelt, do Partido Democrático, religião protestante
b) Dwight Eisenhower, do Partido Republicano, religião protestante
c) Harry Truman, do Partido Democrático, religião protestante
d) John Fitzgerald Kennedh, do Partido Democrático, religião católico-romana 

46. A Segunda Grande Guerra teve consequências fundamentais no sistema político internacional, de que merecem 
referência as seguintes:
a) A aliança estratégica entre a URSS e China 
b) O isolamento dos EUA e da Europa

c) A criação da Organização das Nações Unidas; o reconhecimento do direito dos povos à autodeterminação, um 
dos factores da descolonização na África e na Ásia; a URSS emerge como superpotência rival, iniciando-se, assim, a 
guerra fria; recuperação económica da Europa e do Japão sob investimentos americanos; reorganização dos 
Estados em blocos político-regionais
d) A desintegração do regime do Apartheid, por se tratar de crime contra a humanidade 

47. A ONU é uma organização mundial com os seguintes objectivos: 
a) Garantir a recuperação económica dos países afectados pela guerra 
b) Promover a paz, segurança, amizade, cooperação entre países
c) Defender os direitos humanos e do cidadão 
d) Apoiar os movimentos nacionalistas 

48. De 1945 a 2007, a ONU teve oito secretários-gerais. Destes, dois são de Estados Africanos. Indica-os.
a) Javier Perez de Cuelar e Boutros Boutros Ghali b) Khofi Annan e Kurt Waldheim 
c) Boutros Boutros Ghali e Khofi Annan d) Khofi Annan e Javier Perez de Cuelar 
49. Uma ideologia aglutinou e mobilizou diferentes grupos sociais de raça negra, nos EUA, região de Caraíbas, Europa e em 
África, em prol da sua identidade. Classifica-a:
a) Renascimento Bantu b) Marxismo c) Vudismo d) Pan-africanismo

50. Identifica os valores e as referências da acção política defendida pelo pan-africanismo.
a) Promoção do racismo negro como contraponto ao racismo dos brancos 
b) Formação de comunidades de Estados em função da identidade histórica e linguística herdadas dos sistemas coloniais 
c) Resgate de elementos identitários das comunidades negras, nomeadamente: a memória histórica, 
conhecimentos sobre línguas, artes, sistemas políticos pré-coloniais e a integração e a união dos Estados, após a 
libertação do colonialismo
d) Resgate de elementos identitários das comunidades negras, nomeadamente: a memória histórica, conhecimentos sobre 
línguas

51. Indica quatro países africanos cujas independências políticas foram reconhecidas pelas ex-potências coloniais, em 
consequência de lutas pacíficas e de acordos políticos para as as transferências dos poderes para as lideranças africanas.
a) Gana, Argélia, Quénia, Uganda b) Congo (ou Zaire), Etiópia, Malawi e Namíbia 
c) Gana, Senegal, Mali e Uganda d) Tunísia, Zimbabwe, Gabão e Togo 

52. Indica quatro países africanos cujas independências políticas foram reconhecidas pelas ex-potências coloniais, em 
consequência de lutas armadas e subsequentes acordos políticos para as as transferências dos poderes para as lideranças 
africanas.
a) Angola, Namíbia, Madagáscar, Tanzânia b) Angola, Guiné Equatorial, Moçambique, Namíbia 
c) Angola, Botswana, Guiné Conacri, Swazilândia d) Argélia, Moçambique, Guiné Bissau, Angola

53. Conquistada a independência, há Estados em África que conheceram guerras civis, como ilustram os casos de:
a) Nigéria, Uganda, República dos Camarões e Ruanda b) Moçambique, Etiópia, Senegal e Tunísia 
c) Gana, Libéria, Namíbia e Guiné Equatorial d) Uganda, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Malawi

54. Como se chama a Organização de natureza político-diplomática fundada em 1976 e que assumiu como missão a 
preservação de apoios multifacetados aos movimentos de libertação na África Austral?
a) Conferência para a Coordenação do Desenvolvimento da África Austral 
b) Estados da Linha da Frente
c) Conferência para o Desenvolvimento da África Austral 
d) União para a Promoção do Comércio na África Austral

55. Menciona as personalidades que encabeçaram as delegações do ANC e do Partido Nacional às conversações que 
culminaram com o fim do Apartheid. 
a) Jacob Zuma e Roleof Botha b) Chris Hani e Magnus Malan
c) Pieter Botha e Thabo Mbeki d) Frederick De Klerk e Nelson Mandela 
56. A União Africana celebra o dia de África, todos os anos, em:
a) 25 de Junho b) 25 de Maio c) 25 de Setembro d) 25 de Dezembro

57. A quem atribui a autoria do livro Lutar por Moçambique?
a) José Craveirinha b) Samora Machel c) Eduardo Mondlane d) Joaquim Chissano

58. Agrupamentos político-patrióticos, com base social em diferentes regiões de Moçambique, nomeadamente a UNAMI, 
MANU, UDENAMO e UNEMO, formaram, em congresso realizado em 1962 em Dar-es-Salam, um movimento político 
nacional para o desencadeamento da luta anti-colonial. Este movimento passou a chamar-se:
a) Partido do Congresso do Povo de Moçambique b) Partido Democrático de Moçambique 
c) Partido para a Libertação de Moçambique d) Frente de Libertação de Moçambique

59. O movimento político nacional que se desencadeou, por um período de 10 anos, a luta anti-colonial em Moçambique, 
declarou-se, a partir de 1962, do ponto de vista ideológico, ser defensor do:
a) Marxismo-leninismo b) Nacionalismo c) Liberalismo d) Fascismo

60. Moçambique adoptou, em 1990, uma nova Constituição. Esta Constituição instituiu, pela primeira vez, o regime:
a) Democrático b) Autoritário c) Absolutista d) Totalitário