Fórum Internacional de Estudos da Mulher

A aderência ao ensino superior pelas populações de diversificadas classes sociais, registou um grande crescimento no território moçambicano desde 2000 até 2020. Durante o debate internacional, chegou-se a conclusão de que as desigualdades sociais não são um motivo de exclusão para os mesmos direitos educativos a nível de ensino superior na parte dos alunos. A discussão da integração feminina às instituições de ensino superior levantou algumas questões sobre as técnicas e formas que seriam introduzidas de forma a se estabelecer um ensino equitativo, enquadrando assim as mulheres na visão e missão do ensino superior. Mas a desigualdade não deixa de existir no seio Africano, por causa das desigualdades das condições socioeconómicas nas diferentes regiões, em especial no país moçambicano. E, quando se olha para as instituições superiores privadas, de uma forma indirecta, os desfavorecidos são excluídos estrategicamente, por conta da falta de condições sustentáveis aos seus estudos.

Como referencia Chege (2015) que a qualidade é uma característica muito necessária no continente Africano, de modo a se ter indivíduos capazes de fazer inovações e progressos locais, nacionais até ao nível continental. Surge nesta senda a ideia de que não se deve focar muito nos lucros produzidos nas universidades, e se esquecer do factor principal que é a qualidade. Há muitos licenciados que não correspondem às exigências profissionais da sua área de formação, sendo o maior número destes, resultado de uma institucionalização de ensino superior do sector privado. Contudo, poucos são os países que correspondem a demanda da educação inovadora e construtiva.