Daniel A Ngovene

Factores subjectivos pessoais

  1. Perfil do Professor 

O professor de filosofia deve ser alguém que está sempre actualizado sobre a matéria de filosofia, isto é, significa que antes de tudo deve amar a filosofia como um mecanismo que o ajuda a ir atrás da verdade, uma vez que a filosofia mais do que uma profissão, ela é uma actividade humana. Ora, o professor de filosofia tem o dever de amar a sua profissão, na sala de aulas (virtuais e presenciais) deve promover debates filosóficos que pode suscitar o espírito crítico nos alunos, estes vão reflectir em torno dos debates que o professor terá levantado. O professor de filosofia deve ser investigador, e com isso poderá influenciar ou incentivar os alunos a ser investigadores e cultivar o espírito rigoroso na investigação.

Segundo Perelló (   :163) as características que deve nortear a conduta do professor de filosofia são várias e ela propõe-se a apresentar as essências, isto é, as que são imprescindíveis para o ensino de filosofia, que deve ser seguidas por todos os professores de filosofia ou que deseja ser um dia.

 

  • Não há verdadeiro professor de filosofia que não sinta a demanda do pensamento filosófico;
  • O professor de filosofia deve cultivar a reflexão crítica na sala;
  • O Professor de filosofia deve ser rigoroso na pesquisa
  • O Professor de filosofia é de carácter obrigatório seguir a ordem e sistematização do pensamento filosófico ao longo da história.
  • O professor deve ter a capacidade de penetrar e iluminar a realidade.
  1. Linguagem Filosófica

No entender de (idem) uma das razões que leva os filósofos a investigar é a busca pelo significado dos termos, que carece do sentido na linguagem cotidiana, então estes se encarregam de buscar o verdadeiro sentido do termos das palavras, por isso na linguagem filosófica é imprescindível o uso dos termos originais das palavras usadas pelos filósofos de modo a  ajudar na compreensão da matéria, é de carácter obrigatório o uso dos termos filosóficos nas aulas filosóficas, sem querer afirmar que o professor de filosofia deve ser alguém que fala coisas difíceis, que os alunos não o compreende porque está a lecionar aulas de filosóficas, e ao empregar esses termos deve procurar esclarecer os alunos numa linguagem que esteja ao seu nível sem que saia do contexto original da expressão.

Alguns conceitos originais usados por filósofos ao longo da história que deve ser respeitado ou que não deve ser traduzido: Apolíneo e Dionisiáco, tédio e numeno etc.

  • Concisão
  • propriedade
  • flexibilidade de expressão;
  • não ambiguidade;
  • vagueza;
  • rigidez;
  • proprietária;

 

  1. Psicologia do Aluno

No processo de ensino e aprendizagem é importante forma como o aluno e professor se apresenta na sala de aulas uma vez que: 

 

En la ensenanza aprendizagem, el factor alumno es tan deciso, como el factor professor. Cuando el alumno carece de un conveniente nivel intelectual y de una relativa madurez personal, la ensenanza de la filosofia se hace imposible o, por lo menos, tropieza con grandes dificultades(idem).

 

A entrega do professor é essencial dentro da sala de aulas, isto é, o professor deve estar preparado psicologicamente para lecionar assim como o aluno deve estar em condições para aprender caso, ambos ou uma das partes não esteja em condições para aprender ou lecionar não poderá ocorrer o processo de ensino e aprendizagem. Contudo, não basta que estes esteja em condições para que ocorra o processo de ensino e aprendizagem, deve possuir um nível de maturidade psicológica para tal, isto é, um professor que não tem o nível de Doutor não tem maturidade para lecionar aulas de doutoramento assim como um estudante que não tenha frequentado 11 classe e 12 classe não tem maturidade para fazer licenciatura;

 

  • Nível intelectual conveniente;
  • Maturidade.

Referência bibliográfica.

PERELLÓ, Julio sdb (1992). Didáctica dela filosofia. Quito, Puce.