Sabedoria

O tema reveste-se de alguma importância, na medida em que se pretende demonstrar a necessidade e o avanço moral da humanidade. Até que ponto a humanidade avança em direcção a sabedoria? Como lidar com este avanço moral da humanidade?

 

O avanço moral da humanidade surge depois de tantas humilhações entre os estados, guerras, racismo, escravidão e descriminação pessoal, durante vários séculos de reflexão o ser humano chegou a reconhecer os seus maus actos.

 

Neste artigo, inspiro-me na obra de Ngoenha; Intercultura, Alternativa à Governação Biopolítica? Tem-se como objectivo geral, reflectir em torno da necessidade de um avanço moral da humanidade.

 

Objectivos específicos:




    • i) apresentar o percurso histórico e a actualidade do ser humano;

 

    • ii) identificar os aspectos positivos e negativos no avanço moral da humanidade

 

    • iii) destacar a importância do avanço moral da humanidade;



No entanto, Ngoenha apresentam na obra acima citada três hipótese com a tendência de responder a seguinte questão: existem interculturalidade quando há imigração, isto é, quando os condenados da terra imigram para o Norte sem serem convidado, e se impõe ao ocidente, com as suas raças, línguas, linguagens, culturais, e diversidades?

Ora, inicialmente, o artigo apresenta os aspecto que demostra que de facto há um avanço moral da humanidade e por fim alguns aspectos positivos e negativos neste avanço moral da humanidade. 

Avanço moral da humanidade.


A segunda hipótese, sustenta que a humanidade caminha para à sabedoria, e isso são os resultados dos esforços humanos, depois de tantas humilhações entre os povos chegou-se a um acordo, e isso resultou das reflexões dos homens, criaram muitas organizações com a tendência de valorizar as vidas humanas, respeitar uns aos outros como pessoas, mesmo com as crenças, raças e nacionalidades diferentes.

Como é sabido por nós todos que sempre houve países mais fortes em relação aos outros (economia, politica e educação), estes faziam o que podia tendo em conta que na altura não havia leis ou normas que guiava a convivências entre os países diferentes, mas aos poucos foi criados instituições com o objectivo de zelar pelo direito internacional dos homens, com estas instituições passara-se a responsabilizar qualquer pais que violasse estas normas.

A humanidade desde os primórdios procurou soluções para uma boa convivência em sociedades, vivia no estado natural, onde cada um cuidava da sua vida, e neste estado não havia garantia de segurança porque sobrevivia os mais fortes e os fracos sofria consequências, aos poucos criou-se as aldeias, que mais tarde originou os estados, onde escolheram um soberano para comandar, por fim este escolheu seus homens de confiança para puder garantir a missão que lhe foi confiado pelos súbditos.

Chegou-se a um tempo onde este soberano se tornou tirano já não cuidava dos interesses dos súbditos, que os escolhera para os servir, mas cuidava dos seus interesses pessoais, tivera que dividir os poderes: executivo, judiciar e parlamentar. Ora, com essa divisão de poder os homem acreditaram que podia haver transparência naquilo que é a coisa pública ou naquilo é o interesse comum.

Tudo indica que o ser humano sempre lutou pela sua sobrevivência social, mas não tinham instrumento que podia regular as suas ações, por isso tornava-se difícil estabelecer a boa vinhaça, com outros países, e também por causa da cor (brancos e negros), crenças e politicas etc. possibilitava muito para que não houvesse boa vinhaça entre os países ou continentes, por causa das guerras, escravidão e descriminação entres os seres humanos.

Ora, com a criação do direito internacional[1]algumas organizações tais como: ONU,FMI e OMS. Os homens criaram as organizações que tem como objectivo principal defender o direito internacional, em 1920 delegou-se ao tribunal de corte de Haia, para resolver os conflitos entre os estados, o objectivo de tratar os costumes dos povos, e afixaram as regras que seria a guia para todos os estados.

Depois mais tarde violou esse direito internacional na segunda guerra mundial (1939-1945), foi preciso procurar outras alternativas como: ONU[2](organização das Nações Unidas), OMC (Organização Mundial do comercio) e FMI (Fundo Monetário Internacional) e OMS (Organização Mundial de Saúde). Ora, com estas organizações podemos afirmar que de facto há um avanço moral da humidade, estas organizações julga todas as ações que são praticadas contra a dignidade humana.

Apesar das guerras, torturas e o terrorismo do estados e as violações do direito internacional que continuamos assistir entre os estados, não podemos negar que de facto há um avanço moral da humanidade, estes factos nos mostra o quanto é difícil o ser humano, e mesmo acontecendo já não acontece conforme acontecia antes da criação destas organizações.

O homem as pratica sabendo que é um crime contra o direito internacional, e a uma sanção aos estados que pratica tais actos, é de lembrar que muitos os estados agora assinaram mutos acordos com objectivo de garantir um bem-estar dos estados, se por acaso um estrageiro é maltratado, a autoridade competente para resolver estes problemas, os autores são responsabilizados dos seus actos

quando um imigrante é injustamente expulso, espancado, aprisionado, maltratado ou descriminado, são as organizações humanitárias do próprio pais […] que se levantam para defender estes inocentes, por vezes violentamente com as forcas governamentais e militares” (NGOENHA, 2013: 111).


Ora, contudo, podemos sem dúvida afirmar que lentamente a humanidade avança em direcção a sabedoria, só que este avanço é lento porque é mais fácil elaborar as leis que deverão ser o modelo para um país ou para os estados, mas para pôr as em práticas é muito difícil porque precisa de paciência e de esperança de que um dia todos os homens vão entender o quanto é bom valorizar a dignidade humana.

 




[1] É um sistema jurídico autónomo e descentralizado, este regula as relações entre os estados, com base no consentimento.

 


[2]Nasceu oficialmente a 24 de outubro de 1945,data em que a sua carta foi ratificada pela maioria dos 51 estados membros fundadores. O dia é agora anualmente celebrado em todo mundo como Dia das Nacoes Unidas. É unir todas as nações do mundo em prol da paz e do desenvolvimento, com base nos princípios de justiça, dignidade humana e bem-estar de todos.