A palavra ética tem origem no termo grego "éthos', que significa caráter ou modo de ser e torna-se visível no comportamento com o próximo, pois tem como fim orientar a relação com o outro, a decisão pelo caminho correto, ao ponto de cuidar pelo bem do Homem, porque daí resulta um bem maior e completo.

A Ética, entendida como um conjunto de expectações de conduta, é indispensável para organizar o comportamento de qualquer grupo social.

As organizações que se direccionam por um código de conduta ética conquistam a confiança das pessoas com quem trabalham, desde os seus colaboradores, passando pelos seus parceiros e, principalmente, da sociedade em geral. Esta relação entre a ética e a responsabilidade social é recente, mas quer a sua concetualização teórica quer a sua aplicabilidade tem tido uma rápida evolução.

A noção de responsabilidade social progrediu, em simultâneo, com as mutações sociais, políticas e económicas visíveis na sociedade ao longo do século XX. Até aos anos 50, a responsabilidade social era observada em todas as empresas quando estas apoiavam causas sociais e praticavam doações.

Ao estabelecermos uma relação entre a ética e responsabilidade social segundo uma evolução histórica, percebemos que objetivo numa perspectiva mais clássica da conceção empresarial é o de gerar tanto dinheiro quanto possível onde está reiterado que o apoio à comunidade pode ser efetivado, mas não numa perspetiva de responsabilidade social, mas sim vista apenas como um negócio.

Por outro lado, numa perspectiva mais moderna, acredita-se que vertente empresarial deve dar mais importância ao que a rodeia num campo onde está presente a responsabilidade social das mesmas.

Portanto, na actualidade, a responsabilidade social deve ser parte integrante da própria gestão organizacional através de um comportamento ético visível na transparência da organização, onde os objectivos desta se tornam compatíveis com um desenvolvimento sustentável e impulsionadora na diminuição das desigualdades sociais