O que é os G7?
O Grupo dos Sete é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo.
Criação dos G7
Foi o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing que, em 1975, tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado e de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, da Itália, do Reino Unido, em Rambouillet, na região de Paris.
A ideia era que esses dirigentes se reunissem sem o acompanhamento de um exército de conselheiros, para discutir a respeito das questões mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo) com toda a franqueza e sem protocolo, em um ambiente descontraído. Depois do sucesso da reunião de cúpula de Rambouillet, essas reuniões passaram a ser anuais e o Canadá foi admitido como sétimo membro do grupo na cúpula de Porto Rico, em 1976.
Países membros dos G7
Todos os países fundadores são nações democráticas e são: Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido. Recentemente foi excluída do grupo (G8) a Rússia, que agora passa a ser G7 novamente.
Objetivos
Trabalhar em conjunto para cooperação e desenvolvimento entre países.
Características dos G7
os países do G7 representam mais de 64% da riqueza líquida global, equivalente a 263 triliões de dólares. A grande riqueza líquida nacional e índice de desenvolvimento humano (IDH) extremamente elevado são algumas das principais características dos membros deste grupo.
Eles também representam 46% do produto interno bruto (PIB) global avaliado às taxas de câmbio do mercado e 32% da paridade do poder de compra (PPC) global. Em Março de 2014 a Rússia foi expulsa do grupo após ter anexado a Crimeia ao seu território, e assim o grupo passou a ter sete integrantes (G7) novamente.
A exclusão da Rússia
Em Março de 2014, o G8 voltou a ser G7 depois da Rússia ter sido suspensa por consequência das sanções aplicadas por Obama pela anexação russa da Crimeia
O G7 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente integrados no movimento antiglobalização, que acusam o G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, social e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem transparência.
Os trabalhos do grupo evoluíram muito ao longo dos anos, levando em consideração novas necessidades e eventos políticos. Esse fórum, que, originalmente, girava essencialmente em torno do ajuste das políticas económicas de curto prazo entre os países participantes, adotou uma perspectiva mais geral e mais estrutural, acrescentando à sua ordem do dia um grande número de questões políticas e sociais, particularmente na área do desenvolvimento sustentável e da saúde em escala mundial. O caráter informal do grupo permitiu-lhe evoluir sem deixar de ser eficiente e adequado às necessidades.