Alta taxa de analfabetismo e deficiente nível de instrução;

  • Baixa renda per capita;
  • Baixo consumo de energia;
  • Predomínio de ativos no setor primário;
  • Elevada taxa de natalidade;
  • Grande crescimento populacional;
  • Elevada taxa de mortalidade infantil;
  • Baixa expectativa de vida;
  • Predomínio de matéria-prima nas exportações;
  • Baixo nível de industrialização;
  • Emprego de técnicas atrasadas
  • Dependência econômica: endividamento externo, relações comercias desfavoráveis, forte influência de empresas estrangeiras;
  • Grandes desigualdades sociais.

O subdesenvolvimento, portanto, não é definido pela maior ou menor quantidade de indústrias, mas sim pela dependência econômica e pelas grandes desigualdades sociais.

Por exemplo: atualmente, é possível encontrar países subdesenvolvidos industrializados, como Brasil, México, África do Sul, Formosa, Cingapura, Malásia, Argentina e Coréia do Sul.

O sector industrial produz nesses países uma renda superior à produzida pelas atividades primárias, e é responsável pelo predomínio da população urbana.

As economias emergentes ou novos países industrializados (NICS) apresentam elevado nível de industrialização, alto grau de investimentos externos, mas convivem com estruturas sociais arcaicas, com acelerado processo de metropolização e dependência econômica do capital externo.

As indústrias instaladas em Formosa, Cingapura, Malásia, Coréia do Sul e Hong Kong são praticamente indústrias japonesas que foram implantadas nessas áreas em razão de uma série de vantagens (mão-de-obra barata, baixos preços dos terrenos, ausência de legislação contra poluição, baixos impostos, facilidades para exportação e para remessa de lucros).

As indústrias da América Latina sofrem grande influência norte-americana, enquanto, na África do Sul, a maior influência é européia. Neste último grupo de países industrializados, há uma diferença básica em relação aos asiáticos, já que neles existe maior mercado consumidor e boa parte da produção industrial destina-se ao consumo interno, embora a produção esteja voltada para a exportação.

Contudo, a industrialização não resolveu os problemas advindos do subdesenvolvimento; em alguns casos até os agravou.

Politicas proibitivas

O Movimento para o Desenvolvimento Mundial (MDM), com sede em Londres, acaba de desvendar que quando o Banco Mundial forçou Moçambique na década de 90 a deixar de processar a sua castanha de caju nas suas fábricas, e obrigou o país a exportá-la em bruto para a Índia, tal fazia afinal parte de uma estratégia mais geral inserida numa política do Ocidente que visa impedir o desenvolvimento industrial de quaisquer países  do Terceiro Mundo