Todas as rochas podem ser levadas a condições geológicas diferentes daquelas nas quais se formaram.

O metamorfismo é o processo através do qual rochas ígneas, sedimentares ou mesmo metamórficas sofrem transformação na composição mineralógica, na estrutura e textura, no estado sólido, em resposta às novas condições físico-químicas que diferem das que prevaleciam durante sua formação.

As rochas que passam por este processo são denominadas rochas metamórficas. Estas novas condições sempre provocam mudanças na textura e podem ou não alterar a composição mineralógica.

Pode ocorrer recristalização dos minerais pré-existentes ou formação de novos minerais e deformações. Graças às condições de pressão dirigida num determinado sentido, a textura resultante mais comum é a orientada ou xistosa, caracterizada pelo arranjo de todos ou de alguns dos minerais segundo planos paralelos.

As rochas que apresentam esta estrutura xistosa bem desenvolvida são denominadas xistos. Na recristalização, pode se dar apenas um crescimento no tamanho dos grãos, graças a coalescência dos minerais existentes como, por exemplo, um calcário passando para mármore, ou um arenito passando para um quartzito.

Em graus de metamorfismo mais altos, ou seja, em condições mais severas, formam-se os gnaisses, que possuem estrutura bandada. Essas rochas, acima citadas, se formam sob condições de metamorfismo regional dinamotermal. Em outras situações, quando rochas pré-existentes entram em contacto com corpos ígneos, há um aumento significativo na temperatura, o que é suficiente para que ocorram modificações na sua composição mineralógica e/ou textura, processo esse denominado metamorfismo de contacto.

 

Referencias

http://motoki5.tripod.com/Ign/Ign2004_3.pdf;

https://pdfs.semanticscholar.org/af6e/1f3c9e5c72e74f3d1f763c2f2d049ff113d8.pdf;

http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/Geologia-Cap4.pdf.