As migrações
As migrações podem ser classificadas a partir de vários critérios, tais como: a forma, ao controlo e duração do tempo e espaço.
Classificar das migrações quanto ao tipo
Quanto ao controlo podem ser: legais ou clandestina.
- a) Sãomigrações legaisquando se faz um registo e comunicação as entidades oficiais.
- b) Sãoclandestinasquando as pessoas entram e residem num determinado país ou espaço sem efectuar o registo legal.
Quanto a duração de tempo podem ser:
- Temporárias;
- Pendulares e;
- Definitivas.
São migrações temporárias – quando obedecem uma periodicidade, ou seja se forem feitas por um intervalo de tempo determinado. Exemplo: da cidade para o campo para fim de actividades agrícola.
São pendulares se forem movimentos diários de vaivém, por exemplo a ida e volta de casa – escola – casa ou casa – serviço – casa.
São migrações definitivas quando as pessoas se deslocam por um tempo indeterminado.
Quanto ao espaço podem ser:
- Internas e;
- Externas.
As migrações internas – ocorrem dentro do mesmo país. Por exemplo o êxodo rural (a saída de pessoas de áreas rurais para a cidade). As migrações internas assumem duas formas: Emigração e Imigração.
Emigração: é a saída voluntária de nacionais para um território estrangeiro com a intenção de aí fixarem, temporária ou definitivamente a sua residência.
Imigração: é a entrada de indivíduos num país com intenção de nele fixarem, temporária ou definitivamente, a sua residência.
As migrações externas ou internacionais – referem-se a deslocação de pessoas de um país para o outro.
Importância de estudo das migrações
É importante as migrações influenciam na evolução da população em geral, ou seja na dinâmica populacional ao interferir na natalidade, moralidade, fecundidade e fertilidade.
Tema: As migrações – as causas e as suas consequências
As causas das migrações
De uma forma geral nos países de origem são motivadas por falta de emprego e de condições básicas necessárias para garantir uma vida com um mínimo de dignidade, perseguições políticas e/ou religiosas. Nos países de acolhimento, aceitam elementos jovens e adultos aos trabalhos mais duros e prestigiantes. Ora vejamos, em detalhes.
Os fatores que influencia a migração são:
Factores físico-natural,
Factores socioeconómicos,
Factores históricos – políticos
Factores culturais.
Factores físico-natural– são os que levam os indivíduos a migrarem á procura de melhores formas de subsistência por efeito de clima, solos pouco férteis, falta de água e calamidades naturais;
Factores socioeconómicos– constituem a maioria das migrações actuais, pois os homens, principalmente os jovens, emigram á procura de emprego, ingresso em escolas superior.
Factores históricos – políticos- nestes destacam-se guerras e invasões que obrigam certos povos ou grupos humanos a movimentarem-se para as regiões mais calmas.
Factores culturais- a língua e hábitos e costumes, a gastronomia, a religião e outros aspectos, podem influenciar a preferência dos emigrantes.
As consequências das migrações
De modo geral, nos países de origem verifica-se envelhecimento da população, diminuição das natalidades, motivadas pelo facto de um número significativo dos que emigram se encontrarem em idade de procriar. Nos países de acolhimento, necessitam de mão-de-obra pouco qualificada para reconstruírem as suas economias.
Consequências das migrações no lugar de partida (saída)
- Diminuição de efectivos populacionais;
- Diminuição da população jovem;
- Diminuição da produção e produtividade;
- Diminuição da mão-de-obra;
- Redução de natalidade e fecundidade;
- Desequilíbrio na estrutura demográfica;
- Envelhecimento da população.
Consequências das migrações no lugar de chegada
- Crescimento da população;
- Aumento da população jovem;
- Aumento da produção e produtividade;
- Aumento da mão-de-obra;
- Aumento de natalidade e fecundidade;
- Desequilíbrio na estrutura demográfica;
- Falta de habitação;
- Desemprego;
- Aumento da criminalidade, marginalidade, mendicidade, prostituição e delinquência;
- Trabalho e prostituição infantil.
Referencias Bibliográficas
Bilhim, João Abreu. (2006). Teoria Organizacional Estruturas e Pessoas. 5.ed. Lisboa. Universidade técnica de Lisboa.
Monteiro, M. M. (2010). Psicologia de Ensino Profissional nível 3. Portugal. Porto Editora.