Agricultura extensiva:

É uma forma tradicional ou antiga de agricultura em que se explora a fertilidade natural do solo. A tendência é de que essa forma de agricultura desapareça com o passar dos anos, pois a fertilidade do solo tem um limite de utilização e tende a se esgotar com o uso extensivo e sem reposição periódica de nutrientes e correção do solo;

Agricultura intensiva:

É o tipo de agricultura em que há uma grande utilização do trabalho humano e de tecnologia, com o emprego de mão de obra numerosa, máquinas e equipamentos, combinados com outros elementos, como fertilizantes e corretivos de solo, que otimizam as condições do solo. A tendência é que essa forma de agricultura, ou pelo menos parte dela, se torne mais comum em pequenas propriedades rurais;

Agricultura orgânica:

É uma forma ambientalmente e ecologicamente correta de cultivo de vegetais saudáveis para consumo humano, com a utilização apenas de métodos biológicos para o controle ou combate às pestes. Porém, sua produção é de baixa escala, praticamente artesanal, de preço mais alto no varejo, inclusive. Os produtos da agricultura orgânica são consumidos principalmente pelas classes alta e média no Brasil, graças ao melhor esclarecimento dessas classes sobre os seus benefícios;

Agricultura sustentável:

É o método de agricultura economicamente, tecnicamente e ambientalmente viável que visa o retorno de longo prazo do investimento e enfatiza aspectos relevantes, como administração, conservação do solo e manejo integrado das pragas, para evitar degradação ambiental e manter a capacidade do sistema para continuar a produzir no futuro, no longo prazo. É possível combinar pelo menos uma parte das características da agricultura sustentável com as características da agricultura científica ou superior e da agricultura comercial;

Agricultura itinerante ou nômade:

É um sistema primitivo (muito antigo) de cultivo da terra, praticamente extinto, próprio das regiões tropicais do planeta, que envolvia, inclusive, uma série de atitudes irracionais para o preparo do solo, incluindo as queimadas. Após o esgotamento dos nutrientes da terra, o agricultor a abandonava, em busca de outro campo;

A agricultura é um conjunto de conhecimentos acumulados, experiências, técnicas e atividades que o ser humano criou e desenvolveu por séculos seguidos para produzir mais e melhor. A agricultura é o conjunto de atividades direcionado para a obtenção de produtos úteis ao ser humano, principalmente para sua alimentação.

Pode-se classificar a agricultura de acordo com as suas características principais ou de acordo com sua finalidade:

Agricultura de subsistência:

A produção destina-se ao consumo do próprio produtor rural e de sua família. É mais comum na agricultura familiar, porém no Brasil tende a desaparecer na proporção inversa do desenvolvimento e treinamento dos agricultores;

Agricultura comercial:

É destinada à venda, portanto quem define o volume de produção é o mercado consumidor;

Agricultura especulativa:

Organizada exclusivamente para a exportação, a princípio não se relacionaria com os interesses da sociedade local. Na verdade, esta definição é polêmica, pois a entrada de divisas em dólar e / ou euro nos países produtores é, seria, deveria ser ou deve ser interesse dos respectivos governos;

Agricultura coletivista:

Organizada segundo as necessidades sociais do país onde é praticada, não se volta para o mercado externo apenas a procura de lucros. (ex.: Kibutzim, em Israel, fazendas estatais com trabalho comunitário, com elevados níveis de integração social);

Agricultura científica ou superior:

É aquela forma de agricultura que tem entre os seus principais objetivos o aumento de produtividade, com uso de toda a tecnologia disponível, como corretivos de solo, adubos artificiais, combate às pragas e moléstias com produtos químicos modernos e máquinas e equipamentos de última geração. É uma característica da agricultura moderna. É amplamente usada nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.