Por: Franklim de Manguião
BIOGRAFIA DE JOHN LOCKE
John Locke nasceu em 1632 na Inglaterra, no mesmo ano em que nasceu sir Christopher Wren, Pufendorf e Espinosa, na época do reinado de Carlos I e da rainha Ana. Ele viveu cerca de 72 anos e tendo vivenciando tudo que o seu país estava a passar nesse período e algumas vezes passou os seus tempos críticos de vida na França e Holanda.
Entretanto, ele foi contemporâneo de Tomas Hobbes, Henry Stubber, Grócio e outros. O pai de Locke era um capitão das forças do parlamento e seu avô era fabricante de tecidos e proprietário de alguma importância nos vilarejos de Cheru Magna, Pensford e Belluton. Por causa da reputação que o seu pai tinha, planejou a sua carreira académica em Westminster e em Crist Churt, como caminhos de ascensão no mundo. Em 1661 quando seu pai morreu deixou toda herança para seu filho.
Locke ingressou para Oxford no ano de 1652, com cerca de vinte anos. Alcançou as etapas académicas com empenho satisfatórias tendo chegado a graduado e a ser membro efectivo da sua faculdade mas mais tarde foi expulso ilegalmente contra a sua própria vontade em 1684, mas com isso, não mudou a sua ideia de permanecer na universidade tendo lutado para reconquistar o seu lugar.
Ele negou ser orientado para a igreja e tendo encontrado uma saída na medicina, onde se associado ao Bayle em seu laboratório, passando a se dedicar a botânica até chegou ao grau de Bacharelado mas nunca chegou a se tornar doutor em Medicina. Entre 1667 a 1678 a sua vida veio a mudar por causa das influências políticas que teve por estar ligado com uma figura extraordinária líder político, o primeiro conde de Shaftesbury que o tornou seu secretário. Locke era famoso por causa da sua forma intelectual e literária, era um escritor resistente do seu tempo.
Os seus esboços vão desde política, filosofia e sociedade religiosa. John Locke se interessou pela política através de algumas preocupações tais como: a autoridade do estado na religião, a lei natural que sancionava a tal autoridade e o fundamento da lei natural na experiencia. Mas tarde passou a se interessar pelo campo filosófico enquanto tal, através do problema do conhecimento. Ele defendeu as suas ideias, mostrou-se um constitucionalista convicto da diferença fundamental entre poder secular e espiritual, entre autoridade política e religiosa e, também sobre a origem do poder.
Em 1665 foi oferecido um cargo de secretário especial, mas ele recusou-se e preferiu voltar a seus alunos e suas intermináveis misturas medicinais. Em 1684 apareceu uma ordem para afastar Locke da sua carreira académica e mais tarde os seus livros foram proibidas de serem usadas na Universidade em seu programa de ensino, mais tarde os seus livros foram lançados na fogueira. Portanto, mais tarde Locke havia partido de Oxford para a sua terra natal e mais tarde foi se exilar na Holanda onde veio a morrer em 1704.
Suas obras:
Ensaio sobre entendimento humano;
Carta sobre a tolerância (que compõem as suas anotações sobre sociedade religiosa);
Os dois tratados sobre o governo;
As reflexões sobre a educação e Considerações sobre a moeda e economia nacional.
Fonte: LOCKE, John. (1998). Dois tratados sobre o governo. Julio Fischer (Trad). São Paulo, Martins Fontes.