Tradição oral

A tradição oral reconhece a fala não apenas como um meio de comunicação diária mas também como um meio de preservação da sabedoria dos ancestrais, venerada no que poderíamos chamarmos de elocuções chaves, isto e, a tradição oral pode ser definida de facto como um testemunho transmitido de geração em geração.

A fonte oral é tão importante como a fonte escrita pois a maioria das obras literárias, resultam das elocuções orais, por isso a forma e os critérios literários influenciam o conteúdo da mensagem e há quatro formas básicas resultantes de uma combinação pratica de dois conjuntos de princípios que são: poema, formula, epopeia e narrativa.

Métodos para atingir a verdade

  1. A radical oral é uma memoria colectiva de muita gente. Isto é o que a maioria concorda é considerado a verdade isso segnifica que o investigador tem apossebilidade de consultar varios Autores sobre o mesmo assunto.
  2. No caso de haver poucas fontes, tendo em conta que estimulando a mente ela recorda-se, tem que buscar informações nos mais velhos.
  3. Confrontar o dito com o visto, isto é para verificar a ver e confirmar sem nenhum problema.

Fontes e técnicas específicas da história da África – Panorama Geral (T. Obenga)

A relação entre as ciências para a construção da história de áfrica.

Quando se trata de interdisciplinaridade ele diz que uma ciência depende da outra, e sustenta que na metadisciplinaridade as ciências são iguais, isto é de colaboração.

Ao chegar a conclusão que na construção da história de África é de metadisciplinaridade e também explica que cada ciência tem o seu campo importante. As ciências sempre colaboram na construção da história de África e as técnicas que auxiliam. Opta muito na metadisciplinaridade porque as ciência tem técnicas.

Na linguística ele discute entre as semelhanças e nas formas da escrita Egipto e diz que não tem nenhuma semelhança com a escrita semítica da europeia ou da Ásia, Reforça que a escrita hieroglífica não tem semelhança com a escrita semítica. e sustenta que esta escrita tem semelhança com alguns escritos de povos das regiões ao sul de Sahara. As evidencias que provam a existência das relações entre a escrita egípcia e alguns povos da África negra :

A carta do faraó Pepi 2 ano 2370 ac. Herkhouf de uma expedição económica a região de grandes lagos.

A rainha Hatshepsut (1504 a 1483) ac. Enviou no seu reinado uma espedicao a região de Punte.

Obenga sustenta que a escrita egípcia atravessou as suas três formas de escrita: a Hieroglifica, Hieratica e demótica, que por meio de comparados permitiu a decifração de varias formas de escrita das línguas de povos africanas ao sul do Sahara.

Ainda avança que em vários pictogramas são notáveis analogias com os Egípcios. exemplo: a escrita Gicondi- sistema idiografico utilizado no Kikuyu do Kuenia.

Os pictogramas Nsibidi do território dos Efik deste do nordeste da Nigéria.

A escrita Mende do sul da serra Leoa.

A escrita Loma do norte da libéria.

Os cignos da escrita das proximidades da Mordóvia.

A escrita Bamum dos Camarões.

Os Hieroglifos Dogon, Bambara e Bozo na África ocidental.

Religião

Sofreu influência tanto do cristianismo assim como do Islão. Contudo a maior dos marroquinos professam a religião muçulmana, onde um dos maiores influentes na religião Islâmica foi o Ibn Tūmart, este apoiava-se no conselho dos notáveis, a maneira berbere, permanecendo fiel as regras do kabīlaShleūh.

Adoptou as ideias dos mutazilitas, que consideravam Allah como puro espírito, e preconizou a interpretação alegórica de certos versículos do Alcorão, tidos como ambíguos, principalmente no que diz respeito aos atributos de Deus. Para ele, o importante era recorrer a interpretação alegórica, a qual excluía comparação e a modalidade. É este um dos pontos essenciais de sua condenação aos Almorávidas.

As fotografias tiradas no trazbent revelam uma grelha correspondente a campos divididos por muros baixos o que representa prova da cultura dos socalcos muito antes do reinado de massinissa. O artesanato evidencia um elevado grau de conservadorismo, onde nas zonas rurais era praticado pelas mulheres fabricando utensílios de esparto, a fixação de lã e a tecelagem de tapetes, coberturas e roupas. Nas cidades eram fabricados armas, utensílios e tecidos púrpura em várias oficinas.