Os dois extractos consubstancia uma ideia geral em história, segundo qual é imprescindível a existência de factos para o estudo da História, o que significa que o trabalho do Historiador não se desenrola se não em volta desses mesmos factos, acontecimentos constituindo a sua analise num procedimento próprio e com fim específicos. Em geral, a ciência Histórica socorre-se da Heurística e critica.

Heurística

É a procura de documentos, ou seja o processo de recolher fontes históricas. A heurística é uma arte com as suas regras, instrumentos, modos de trabalhar. Por tanto, no início do seu trabalho, o Historiador requer um certo tacto, pérsia muita vezes os documentos só se revelam quando o Historiador os reclama, procura, faz sugerir por meio de engenhosos processos para isso imaginário.

A selecção de fontes inclui a exploração da bibliografia do abordar. Por tanto, no início do seu trabalho, o historiador deve ler tudo o quanto existe sobre o assunto por tratar, de forma que evite repetições desnecessárias e que possa se orientar com os procedimentos e conseguir ultrapassar possíveis obstáculos.

Critica

Em presença dos documentos, o Historiador preocupa se em compreende-los, para isso deve escuta-las, deixa-los falar, dar-lhes a possibilidade de se revelarem como são.

A crítica desdobra-se em duas operações que são:

Crítica externa

Que compreende:

Crítica de autenticidade  – é feita para que o Historiador se certifique de que a fonte chegou ao seu conhecimento sem ter sofrido mutilações ou deturbações do seu conteúdo. Analisa-se o documento é autentico ou não.

Crítica de proveniência  – o Historiador confronta a fonte com outras informações que abordam problemas singulares, para tentar encontrar respostas as perguntas como:

Quem redigiu o documento? Quando? Onde? Como? Como é que o documento chegou até ele?

Critica interna, que se subdivide em:

Crítica de credibilidade – o Historiador procura verificar sinceridade, competências e exactidão do documento.

Crítica de interpretação – o historiador procura deter com exactidão o que o autor da fonte disse ou quis dizer.

A crítica interna

Que inclui a hermenêutica. Esta por sua vez, concite na interpretação dos documentos com o fim de saber em que medida e informação fornecida responde as questões colocadas inicialmente.com o efeito, feita a critica dos documentos é. Por tanto, apurada a sua autenticidade e credibilidade, o Historiador fica diante de uma gama de informações, mas de um conjunto de respostas as questões por se colocadas. Deste modo, impõe-se a selecção das informações que permitem construir a resposta desejada.