Viajaria sem noções mínimas do caminho do caminho?

Pois bem, esses foram alguns dos desafios enfrentados pelos europeus durante as Grandes Navegações. Viagens feitas pelos europeus nos séculos XV e XVI. E para viajar em alto-mar os europeus do século XV acabaram encontrando perigos reais e imaginários.

Entre esses perigos reais haviam ventos muitos fortes, a fome, a sede e outros. E os perigos imaginários como na altura da linha do Equador os navios se incendiariam, de que o mar tinha muitos monstros terríveis etc.

O motivo para que os europeus tenham passado por tudo isso foi o desejo de conseguir especiarias e os artigos de luxo orientais no grande comércio com o Oriente era grande parte controlada pelos árabes e italianos.

Esses produtos eram trazidos pelos árabes do Oriente. Os mercadores italianos aprovaram e os árabes Muçulmanos vendiam esses produtos na Europa com grande lucro.

Caravela das Grandes Navegações

Os italianos além da motivação econômica, havia também motivação religiosa: expandir a fé cristã para ouros continentes. Portugal foi o primeiro das Grandes Navegações pós acreditava que contornando o Oriente chegariam a África. Mais a conquista Ceuta, em 1415, não trouxe os lucros desejados, pois os árabes desviaram sua caravana para outros pontos da África, depois disso, os portugueses planejaram seus passos seguintes com mais cuidado.

Com a chegada de Vasco da Gama a Índia, em 1498, os portugueses realizaram seu maior sonho: chegar ao Oriente contornando a África. Chegando em Lisboa, Vasco da Gama trouxe com sigo pimenta, canela e gengibre. Com essas especiarias lucraram muito.

Animado com seu lucro, o Rei de Portugal D. Manuel, decidiu enviar outras expedições ás Índias a fim de firmar o comércio português para o Oriente.

As Grandes navegações daquela época provocaram mudanças no cenário mundial, uma delas era o comércio que ganhou proporções mundiais e muitas outras. Até que o Vasco da Gama criou uma nova rota que era totalmente marítima, que alcançava a Índia pelo Atlântico. Os portugueses chamavam-na de “Rota do Cabo” porque passava pelo cabo de Boa Esperança, no extremo Sul da África.