O Governo de Moçambique, tendo em conta as lições do passado tomou medidas concretas de suporte ao sector agrário, optando em apostar no potencial existente, de modo a transformá-lo em fonte de riqueza, com vista à melhoria do bem-estar da população e do desenvolvimento sócio-económico do País.

No período pós-independência, o País apostou na intensificação e modernização da produção agro-pecuária e florestal com o uso de fertilizantes, pesticidas, semente melhorada, inseminação artificial e maquinaria, tendo realizado as seguintes acções:

1) Criação de empresas estatais de produção agro-pecuária tais como (CAIA, CAIL, CAPEL, Avícola E:E, Gado de Corte e Leite, IFLOMA e Mecanagro.);

2) Criação de empresas especializadas para a comercialização (Agricom, Gapecom, Hortofrutícola, etc.);

3) Movimento das cooperativas de produção agrícola;

4) Desenvolvimento do sector nacional de sementes (SEMOC);

5) Contratação de técnicos estrangeiros;

6) Envio massivo de estudantes nacionais para formação especializada no estrangeiro (Cuba, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Bulgária, Alemanha entre outros países);

7) Reforma dos curricula do ensino técnico agrário orientada para responder  às necessidades do sector produtivo;

8) Forte investimento público na irrigação (hidráulica agrícola) – Hidromoc e Secretaria de Estado de Hidráulica Agrícola.